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Policial Militar liderava quadrilha que roubava petróleo da Petrobras

Em três ações, a quadrilha teria furtado mais de 169 mil litros de petróleo, causando prejuízo de cerca de R$ 2 milhões à Petrobras

Foto: FórumCapitão Marcelo Queiroz, da PM do Rio
Capitão Marcelo Queiroz, da PM do Rio

 

O capitão da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Marcelo Queiroz dos Anjos, que está foragido, é acusado de ser um dos líderes de uma organização criminosa especializada em furto de petróleo diretamente de dutos da Transpetro/Petrobras.

A informação foi divulgada na manhã desta terça-feira (2) durante operação conjunta entre agentes da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio que prendeu outros quatro suspeitos de integrarem a quadrilha.

Marcelo Queiroz, que não foi encontrado, está lotado atualmente na Diretoria Geral de Pessoal da PM.

Segundo as investigações, a organização criminosa perfurou dutos nas cidades de Guapimirim, Nova Iguaçu e Queimados.

Em Queimados, os criminosos chegaram a construir um túnel subterrâneo para acessar o duto e também alugaram uma retroescavadeira para abertura de uma via de acesso para caminhões tanque para retirar o petróleo.

Em três ações, a quadrilha teria furtado mais de 169 mil litros de petróleo, causando prejuízo de cerca de R$ 2 milhões à Petrobras.

GIlson Cunha Júnior, que também era responsável por coordenar o transporte do combustível até o receptador, foi um dos presos na operação.

Walmir Aparecido Marin, denunciado pelo Ministério Público e empresário do município de Rolândia, no Paraná, já havia sido preso em 2020 na operação Sete Capitães II. Ele era o responsável por levar o combustível furtado até o interior do Paraná.

Com informações da Fórum

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