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PE: Mulher é sequestrada e tem tortura transmitida em live para cobrar resgate

Além da live, os sequestradores registraram as agressões em vídeos que foram enviados ao namorado da vítima

Foto: Isto ÉUm dos cativeiros
Um dos cativeiros

 

Uma mulher foi sequestrada na cidade de Ibimirim, no sertão de Pernambuco, e teve momentos de tortura transmitidos ao vivo pela internet para que sequestradores cobrassem resgate da família. As informações são da Istoé.

Na manhã desta quarta-feira (13), uma operação em conjunto das polícias Civil de Pernambuco e de Alagoas encontrou o cativeiro em que ela estava presa em Arapiraca, no agreste alagoano.

Além da live, os sequestradores registraram as agressões em vídeos que foram enviados ao namorado da vítima como forma de pressionar a família a pagar um resgate de R$ 15 mil.

“Por volta das 10h do domingo (10), estava de plantão em Arcoverde quando começamos a receber vídeos e ligações de uma senhora que queria denunciar o sequestro. As imagens mostravam as torturas de uma jovem. Fizemos diligências preliminares e percebemos que o caso era verdadeiro”, disse o delegado de Ibimirim, Alexandre Barros.

Segundo o delegado, os suspeitos utilizavam vários cativeiros, o que dificultou a ação da polícia. A mulher foi sequestrada em represália ao seu namorado, que possuía uma dívida com o tráfico de drogas. De acordo com a investigação, um grupo de traficantes resolver aprisionar a vítima para forçar o pagamento dessa dívida.

O grupo exigiu um pagamento de R$ 5 mil em dinheiro e outros R$ 10 mil em transferência bancária. A investigação identificou o número da conta e o seu dono, que também será investigado.

Após troca de informações entre as polícias de Alagoas e Pernambuco, foi possível identificar a localização do cativeiro. A mulher estava debilitada e precisou ser atendida por uma unidade do Samu, mas seu estado de saúde é estável.

Três homens foram presos na ação. Com eles, foram apreendidos uma pistola, três revólveres, celulares, drogas e vários cartões de banco.

Segundo o delegado de Arapiraca, Felipe Caldas, as investigações devem continuar, pois três outros suspeitos participaram do crime, dando apoio em Maceió. Eles ainda não foram identificados.

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