PCdoB: o namoradinho do Brasil

O Partido Comunista do Brasil (PC do B) redefine estratégias para as eleições de 2018. Em sua 19ª Conferência Estadual realizada neste sábado, 28, no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Piauí, reconduziu o ex-deputado federal Osmar Júnior à presidência do Diretório Estadual do partido e anunciou que ele será mais uma vez candidato à uma vaga na Câmara Federal.

A sigla apoiará a reeleição do governador Wellington Dias e integra movimento para consolidar aliança proporcional com PTC, Podemos e PR. Pode-se dizer que o partido é o "namoradinho do Brasil". Consegue se bem relacionar com todos os partidos e está sendo assediado por todos os lados nas alianças rumo a 2018. No Piauí, tramita bem junto ao Governo de Wellington Dias, de quem foram vice nos primeiros mandatos. E também junto a gestão municipal tucana na capital, de quem são aliados até o momento.

Com a postura adotada de fidelidade à esquerda, não é a toa o prestígio que consegue manter mesmo após algumas percas, como a do deputado Aldo Rebelo, que depois de 40 anos deixou o partido e se filou ao PSB. Nomes como o senadora Vanessa Grazziotin (AM), da deputada federal Jandira Feghali (RJ) e do governador do Maranhão Flavio Dino dão projeção ao partido no cenário nacional.

A conferência foi prestigiada por diversas autoridades, como o governador Wellington Dias (PT), a vice-governadora Margarete Coelho (PP), o prefeito de Teresina Firmino Filho (PSDB) e o presidente da Assembleia, deputado Themístocles Filho (PMDB). Também marcaram presença os deputados estaduais Evaldo Gomes (PTC) e Fernando Monteiro (PRTB), os vereadores de Teresina Marquin Monteiro (PRTB), professor Zé Nito (PMDB) e Pedro Fernandes (PRP), o presidente estadual do PDT Flávio Nogueira e outras lideranças políticas.

O presidente estadual do partido, Osmar Júnior, deu início à conferência e defendeu a união das forças políticas para mudar a atual realidade do país. "É necessária a reunião de todas as correntes políticas, olhando sempre para a perspectiva da construção de uma via política, capaz de retomar o crescimento econômico, diminuir as desigualdades sociais e, sobretudo, devolver a nossa soberania nacional", disse.