Política

Paim há 27 anos como "Cabeça do Congresso"

Paim reúne habilidades que o credenciaram a exercer influência por mais de duas décadas consecutivas no Congresso Nacional.

  • domingo, 19 de julho de 2020

Foto: AscomPaulo Paim
Paulo Paim

Dos 100 parlamentares da 1ª edição da série os “Cabeças” do Congresso, em 1994, apenas um se manteve na lista em todos os 27 anos da publicação, demonstrando grande prestígio, influência e capacidade de articulação.

Trata-se do senador Paulo Paim (PT-RS), que sempre fez parte da lista, tanto como deputado federal quanto como senador da República.

Além de excelente trânsito entre seus pares, Paim, como é carinhosamente chamado pelos demais parlamentares, reúne habilidades que o credenciaram a exercer influência por mais de duas décadas consecutivas no Congresso Nacional.
 

Definição dos “Cabeças” do Congresso Nacional 2020

Do site do DIAP

Os “Cabeças” do Congresso Nacional são, na definição do DIAP, aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades aqui descritas. Entre os atributos que caracterizam um protagonista do processo legislativo[1], destacamos a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão. Enfim, é o parlamentar que, isoladamente ou em conjunto com outras forças, é capaz de criar seu papel e o contexto para desempenhá-lo.

Neste ano de 2020, a identificação dos parlamentares mais influentes foi dificultada por dois episódios, ambos decorrentes da Pandemia, que levou ao isolamento social. O primeiro foi a adoção do sistema remoto de deliberação, que dificulta identificar os parlamentares mais presentes nas articulações e negociações, já que estas ficam praticamente restrita aos líderes e relatores nesse período. O segundo foi a não instalação das comissões permanentes da Câmara, instância importante de poder, que ajudava a identificar quem tinha prestígio para ser indicado por suas bancadas para presidir um colegiado temático. Isto, entretanto, não impediu que se chegasse aos parlamentares mais influentes do ano em curso.

A pesquisa inclui apenas os parlamentares que estavam no efetivo exercício do mandato no período de avaliação, correspondente ao período de fevereiro a junho de 2020. Assim, quem esteve ou está licenciado do mandato, mesmo influente, não faz parte da publicação. Por isto, não constam entre os 100 mais influentes de 2020 os deputados nomeados ministros no governo Jair Bolsonaro, como Onyx Lorenzoni (DEM-RS), ministro da Cidadania; e Tereza Cristina (DEM-MS), ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Entre os 100 parlamentares que comandam o processo decisório no Congresso, 70 são deputados e 30 são senadores.

Além dos “100 Cabeças”, desde a 7ª edição da série, o DIAP divulga levantamento incluindo na publicação um anexo com outros parlamentares que, mesmo não fazendo parte do grupo dos 100 mais influentes, estão em plena ascensão, podendo, mantida a trajetória ascendente, estar futuramente na elite parlamentar. Pode-se dizer que estão entre os 150 mais influentes.

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