Política

Novo programa social do governo se chamará "Renda Cidadã"

Novo programa social que o presidente Jair Bolsonaro pretende criar para substituir o Bolsa Família

  • quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Foto: ExameBolsonaro
Bolsonaro

O novo programa social que o presidente Jair Bolsonaro pretende criar para substituir o Bolsa Família será batizado de “Renda Cidadã”. A informação foi dada pelo relator da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Pacto Federativo, senador Márcio Bittar (MDB-AC) ao jornal O Globo.

Bittar, outros líderes do governo e ministros se reuniram com o presidente Bolsonaro na manhã desta quarta-feira (23) para discutir sobre a fonte de renda para custeio do novo programa. Outra pauta foi o envio da segunda parte da reforma tributária ao Congresso.

Segundo Bittar, o chefe do Executivo deixou claro, durante a reunião no Palácio do Planalto, quais fontes de financiamento podem entrar no parecer feito pelo parlamentar. A proposta deverá ser apresentada na próxima semana.

No entanto, Bittar não informou qual será a fonte de recursos. Bolsonaro deseja que o valor do novo programa seja maior do que o já praticado no Bolsa Família e que acompanhe a quantia que será paga nas últimas parcelas do auxílio emergencial até o final do ano, de R$ 300.

Renda Brasil

O Renda Brasil fazia parte do pacote Pró-Brasil. No entanto, o governo não chegou a um consenso sobre a fonte dos recursos para tirar a medida do papel e Bolsonaro tornou público seu descontentamento com a equipe econômica, capitaneada pelo ministro Paulo Guedes.

O chefe do Executivo afirmou que pediu a suspensão do anúncio do super pacote porque segundo ele, “não poderia tirar dos pobres para dar a paupérrimos”. O presidente disse que ouviu propostas de utilizar o abono salarial de trabalhadores como uma das fontes para bancar o programa, mas refutou a ideia e afirmou que não levaria essa discussão ao Congresso.

No último dia 15, Bolsonaro ameaçou com um “cartão vermelho” a equipe econômica. Em uma publicação nas redes sociais, o chefe do Executivo postou uma mensagem afirmando que “congelar aposentadorias, cortar auxílio para idosos e pobres com deficiência, um devaneio de alguém que está desconectado com a realidade”.

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