Política

No Piauí, com complacência da PRF, Bolsonaro desrespeita leis de trânsito; veja vídeos

Sem máscara, Bolsonaro cumprimentou apoiadores e provocou aglomeração no aeroporto

  • quinta-feira, 20 de maio de 2021

Foto: Tv BrasilBolsonaro em passagem pelo Piauí
Bolsonaro em visita ao Piauí

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem se valido da entrega de obras públicas por Estados, muitas das quais já inauguradas e fruto de projetos de governos anteriores, como forma de promoção pessoal e palanque político em uma clara campanha eleitoral antecipada, o que é proibido por lei. Nesta quinta-feira (20), Bolsonaro veio ao Piauí para a entrega de uma ponte em Santa Filomena, município na região sul do Estado.

O evento foi classificado por aliados do presidente da República como forma de impulsionar o lançamento de pré-candidatura de oposição ao governo do Piauí e ocorre na sequência de visitas presidenciais ao Nordeste e Centro-Oeste, onde entregou obras fruto de recursos transferidos pelos governos Lula, Dilma e Temer e até já inauguradas. Pior, Bolsonaro utiliza dinheiro público e estrutura oficial do governo para promover ataques à democracia e adversários políticos.

Como de costume, o presidente não respeitou os protocolos de prevenção contra a Covid-19 e também as leis de trânsito.

Bolsonaro desfilou em cima de uma moto sem capacete, acenando para seus apoiadores. Fica a indagação: um cidadão comum pode fazer o mesmo? Como a PRF se permitiu conduzir alguem sem capacete? Se o povo não pode, por que Bolsonaro pode?


O presidente também andou em carreata em cima de um trator, veículo esse que foi o mais comprado com o orçamento paralelo do governo federal.


O governo de Jair Bolsonaro seria o responsável por liberar verbas para emendas parlamentares a aliados no Congresso Nacional, em um esquema de "Orçamento Paralelo" que teria movimentado R$ 3 bilhões desde o final do ano passado. As afirmações são do jornal 'O Estado de S. Paulo' .

Segundo o jornal, por meio de ofícios encaminhados principalmente ao Ministério do Desenvolvimento Regional, os parlamentares indicavam à pasta onde gostariam de alocar valores, em montantes muito superiores aos R$ 8 milhões que tem direito anualmente em emendas parlamentares.

Segundo o 'Estadão', em um primeiro momento nenhum dos parlamentares reconheceu participar do esquema. Após serem confrontados com os ofícios, reconheceram os pedidos.

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