Médico proíbe visitas a Lula por ao menos duas semanas após cirurgia

Foto: Reprodução

Presidente Lula

 

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As visitas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recém-operado e em recuperação no Palácio da Alvorada, foram proibidas pelas equipes médicas por, ao menos, duas semanas. O petista foi submetido a cirurgias para colocação de prótese no quadril, e retirada de excesso de pele nas pálpebras na última sexta-feira (29/9).

De acordo com o médico cardiologista de Lula, Roberto Kalil Filho, o presidente passará as próximas duas semanas dedicado à fisioterapia e tem autorização para voltar a trabalhar de casa, caso se sinta confortável, mas sem reuniões presenciais com sua equipe.

O que está “terminantemente proibido são as visitas pelas primeiras duas semanas, que é uma fase de adaptação”, frisou o especialista em entrevista à GloboNews, nesta segunda (2/10).

“A orientação da equipe médica é que o presidente permaneça, pelo menos 15 dias, os primeiros 15 dias, em fisioterapia, que é extremamente importante para a recuperação dessa cirurgia, que é uma cirurgia convencional. Então o presidente fará fisioterapia, mas nada impede que de ele, à distância, trabalhe normalmente, dependendo da vontade dele e da necessidade. [Para] isso não há impedimento nenhum”, detalhou Kalil.

O presidente dedicou a primeira manhã no Palácio da Alvorada, nesta segunda-feira (2/10), às atividades de fisioterapia. Segundo o Planalto, o mandatário não cumprirá nenhuma atividade de trabalho neste primeiro dia de recuperação em casa, e apresenta dores normais em decorrência do procedimento cirúrgico.

Lula se recupera em casa das cirurgias que fez para colocar uma prótese no quadril e para retirar o excesso de pele das pálpebras, na sexta-feira (29/9). Em função da boa evolução do quadro clínico, o petista recebeu alta no domingo (1º/10), dois dias antes do previsto.

O responsável pelas sessões é o fisioterapeuta Leandro Dias, que acompanha o presidente desde janeiro. O Planalto não definiu uma data para o retorno de Lula ao trabalho.

Com informações do Metrópoles