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Lula Livre ecoa no Médio Parnaíba

Lula Livre ecoa no Médio Parnaíba

Foram 22 municípios visitados desde o último final de semana quando teve início oficialmente a caravana Lula Livre, uma iniciativa do Partido dos Trabalhadores do Piauí, atendendo a um pedido do própria Lula horas antes de se entregar à Polícia Federal no dia 07 de abril: "não adianta tentar me impedir de andar por este país, porque têm milhões e milhões de Boulos, de Manuelas, de Dilmas Rousseffs neste país para andar por mim. Não adianta tentar acabar com as minhas ideias, elas já estão pairando no ar e não tem como prendê-las.Não adianta parar o meu sonho, porque quando eu parar de sonhar, eu sonharei pela cabeça de vocês e pelos sonhos de vocês".
Resitência! Foi o pedido feito por Lula na última terça-feira aos senadores da Comissão de Direitos Humanos do Senado que estiveram na sede da Polícia Federal em Curitiba. É esse o sentimento que envolve a militância, sob o comando do presidente do partido, deputado federal Assis Carvalho, e da senadora Regina Sousa.
A caravana chega em carreata trazendo num ônibus representantes da juventude, negros, educadores, movimento LGBTT, dentre outros, que fazem o partido do Trabalhadores. A população sai nas ruas, registra em celulares e tablets e manifesta o seu apoio. "Tem que soltar Lula. Ele tem que ser nosso presidente de novo", gritam duas senhoras em cumprimento à caravana. Ao se aproximar, elas também querem participar do ato, gravam mensagens, pedem cartazes, e finalizam com uma oração, numa verdadeira manifestação de solidariedade à Lula. "Ele não merece o que estão fazendo", afirma dona Maria Marques, de Lagoinha.
Em cada parada, as vozes da resistência fazem ecoar a voz de Lula, numa luta não apenas pela sua liberdade, mas principalmente pela democracia brasileira. Prefeitos de diferentes partidos se somam ao movimento, como o de Santa Cruz dos Milagres, Dr Wilney Rodrigues (PR). O povo vai às ruas, pede adesivos e bandeiras e manifesta seu apoio em defesa da liberdade de Lula. "Somente quando voltei para o Nordeste entendi a importância de toda a luta que fizemos em São Paulo. O povo não passa mais fome. Filho de pobre chegou na universidade", declarou emocionada Maria de Jesus Marques piauiense que viveu 35 anos em São Paulo, foi metalúrgica e conheceu Lula nas lutas sindicais no ABC.
Maria de Jesus Marques, ex-metalúrgica, com a mãe e a tia

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