Incêndio deixa quatro mortos e 15 feridos em creche no Recife
De acordo com os Bombeiros e o Samu, 19 pessoas foram atingidas; maioria dos mortos são crianças
Uma instituição que abriga crianças e adolescentes em situação de risco social na Vila do Ipsep, na Zona Sul do Recife, pegou fogo na madrugada desta sexta (14). O incêndio deixou quatro mortos e 15 feridos.
O primeiro balanço divulgado pelos bombeiros aponta que um garoto e uma mulher, que não tiveram nomes e idades informados, morreram no Lar Paulo de Tarso. Outras duas crianças, também não identificadas, morreram a caminho do hospital.
Balanço oficial dos bombeiros e Samu:
19 pessoas atingidas pelo incêndio, sendo 17 crianças e dois adultos
4 mortos, sendo 3 crianças e uma mulher
8 pacientes feridos no Hospital da Restauração
5 feridos no Hospital de Areias
2 pessoas atendidas na UPA
Fogo controlado
A corporação informou que por volta das seis da manhã o fogo estava totalmente controlado. Ainda não se sabe o que causou o incêndio.
O supervisor de Operações dos Bombeiros Lamartine Melo, afirmou que, ao menos, 15 crianças e 2 cuidadores foram retirados do local.
"O fogo atingiu, principalmente, a sala e o terraço, os quartos não foram atingidos pelo fogo, mas sim pela fumaça extremamente tóxica", disse o supervisor.
Segundo o site oficial, a organização não-governamental (ONG) recebe crianças e adolescentes encaminhadas pelos conselhos tutelares e Juizado da Infância e Juventude.
Eles ficam lá até conseguir retornar para a família de origem. Quando essa possibilidade é esgotada, são encaminhadas para famílias substitutas, por meio de guarda, tutela ou adoção. Na instituição, há programas de educação e acolhimento dos jovens.
João Campos
João Campos, o prefeito do Recife, se manifestou sobre o incêndio em sua conta do Twitter. "O momento é de dor e de solidariedade. Desde cedo, nossas equipes, num trabalho integrado de várias secretarias, coordenam o suporte às vítimas do incêndio ocorrido no Lar Paulo de Tarso, no bairro do Ipsep", escreveu.
Campos lembrou ainda que "a ONG atua há mais de 30 anos no acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco social. Seguimos mobilizados para prestar todo apoio nesta hora tão difícil".
Com informações do g1
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