História do carnaval de Teresina

O comunicólogo Lucrécio, publicou ontem, no twitter um pouco da história do carnaval de Teresina. Veja o que ele escreveu:

Pesquisei bastante esses dias para produzir um material e reuni numa mini-linha do tempo. Segue o fio…

• Receba Notícias do Pensar Piauí pelo Whatsapp

O Corso era a principal diversão até a chegada dos anos de 1950. Nesta época, começaram as festas dos blocos de rua e o surgimento do embrião das primeiras escolas de samba. Os carnavais de clubes também eram famosos nesse período.

O fortalecimento das Escolas de Samba de Teresina, em uma clara referência ao que era feito no Rio de Janeiro, começou em meados da década de 1970. Os desfiles na Avenida Frei Serafim eram grandiosos e atraiam milhares.

Nos anos 1980, os blocos ganharam força. O saudoso Beco do Prazer, por exemplo, foi criado em 1983 por Enio Almeida Mota, que veio de Salvador com a ideia e projetou tudo. Com o patrocínio de uma marca de cerveja, foi o maior sucesso.

Os blocos e os desfiles das escolas de samba “apagaram” o Corso de Teresina. Até que o jogo virou. Os desfiles das Escolas de Samba, que eram bem caros para a Prefeitura de Teresina, acabaram com a última tentativa em 2016. Por outro lado, o Corso de Teresina foi ganhando força.

Desde 2008 o Corso de Teresina vinha se reerguendo. Ao ponto que foram proibidos carros, apenas caminhões poderiam participar do percurso. Em 2012, o Corso de Teresina foi reconhecido como o maior do mundo pelo Guinness Book.

E o Carnaval de Teresina hoje? O Corso e Teresina, este ano, tem a expectativa de desfile com 20 caminhões. O percurso, na Raul Lopes, foi reduzido em razão de uma decisão judicial de moradores. A concentração da festa, que acontece neste sábado, é na Ponte Estaiada.