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Haddad admite ser opção em 2022: “Não podemos deixar Bolsonaro em campanha”

Haddad disse em entrevista ao Congresso em Foco que o PT decidiu começar uma série de viagens pelo país para fazer frente a Jair Bolsonaro

Foto: Congresso em FocoApesar de se colocar como opção para a candidatura petista à presidência, Haddad ressalta que prefere o ex-presidente Lula como candidato
Apesar de se colocar como opção para a candidatura petista à presidência, Haddad ressalta que prefere o ex-presidente Lula como candidato 

Depois de receber 47 milhões de votos no segundo turno em 2018, quando perdeu a disputa pela Presidência para Jair Bolsonaro, o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) começa a colocar o seu "bloco na rua", atendendo a pedido do ex-presidente Lula. Haddad disse em entrevista ao Congresso em Foco que o PT decidiu começar uma série de viagens pelo país para fazer frente a Jair Bolsonaro.

"Não vamos deixar Bolsonaro ficar em campanha o tempo todo destruindo as instituições, destruindo o Estado brasileiro sem o contraponto. Significa que, tendo sido aquele que foi ao segundo turno em 2018, estou me colocando à disposição do partido para conversar com a sociedade", disse o petista.

Apesar de se colocar como opção para a candidatura petista à presidência, Haddad ressalta que prefere o ex-presidente Lula como candidato.

"Eu não conheço nenhum petista que não defenda com vigor não apenas a inocência, mas a liderança política do presidente Lula, que é uma personalidade mundial, uma pessoa respeitada no mundo inteiro, inclusive pelos juristas do mundo".

O ex-candidato a presidente pelo PT em 2018 acredita que o Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar, ainda neste ano, o pedido da defesa de Lula para que seja considerado parcial o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro.

Conversas reveladas em 2019 pelo The Intercept Brasil mostraram a proximidade entre Moro, então juiz dos processos da Lava Jato, e os procuradores da força-tarefa na estratégia de acusação contra Lula.

O PT quer anular as sentenças envolvendo o ex-presidente na Lava Jato e com isso retomar a possibilidade de ele ser candidato. Hoje isso não pode acontecer por conta da Lei da Ficha Limpa.

Veja a íntegra da entrevista em vídeo:

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