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Governador e prefeito firmam parceria para construção de Museu da Imagem e do Som

Governador e prefeito firmam parceria para construção de Museu da Imagem e do Som

Nossa cidade vai abrigar o Museu da Imagem e do Som do Piauí (MIS-PI) e Pinacoteca. Uma obra grandiosa e que trará grandes contribuições para preservação da memória material e imaterial do nosso povo. A ordem de serviço para a construção do local foi assinada pelo prefeito Firmino Filho no início da tarde de hoje, em uma solenidade no prédio da antiga Câmara Municipal, imóvel que vai ser restaurado e ampliado para receber as instalações desse equipamento. Na oportunidade, também foi assinado o termo de fomento, entre a Prefeitura de Teresina e Governo do Estado do Piauí, para a implantação do espaço. O local contará com cinco pavimentos, que incluem loja, café, cineclube, auditório, estúdio de som, laboratório de cinema, ilha de edição, midiateca, videoteca, núcleo de digitalização, restauração e catalogação, laboratório de fotografia e espaço destinado a eventos. O espaço também será utilizado para produção e comercialização de obras de artistas locais. A obra custará R$ 5.568.873,69, entre recursos do poder público municipal e estadual. O arquiteto responsável pelo projeto, Júlio Medeiros, fez uma breve demonstração de como ficará o espaço, que busca atender detalhadamente não apenas a uma demanda da sociedade, mas responder tecnicamente a um programa de necessidades discutido e aprofundado em reuniões que ocorrem em um período de mais de seis meses, com representantes de entidades como União dos Artistas Plásticos do Estado do Piauí, Universidade Federal do Piauí, Associação Brasileira de Documentaristas no Piauí, Instituto José Medeiros, Prefeitura de Teresina e outros. O prefeito Firmino Filho comemorou a celebração da parceria com o Governo do Estado do Piauí, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, para a implantação do equipamento, frisando sobre o valoroso papel desse espaço. “Esse é um museu e pinacoteca foram planejados a várias mãos e contou com referência de espaços existentes em outras cidades, como Ceará e Rio de Janeiro. É um projeto muito bem detalhado e de grande relevância para nossa cidade. Que possamos fazer dele um lugar para exposição e comercialização dos trabalhos dos nossos artistas, um ponto de referência e multiplicação da nossa cultura”, pontuou o Chefe do Executivo Municipal. O secretário municipal de Economia Solidária (Semest), Olavo Braz, afirmou que dentro do projeto de reforma e ampliação do prédio está inserida a restauração da Rua Climatizada, e que também será garantido um local para os pequenos produtores que comercializam artesanato mensalmente no espaço. “Pensamos em tudo, sem deixar de fora os artesãos que fazem a feira mensal da Rua. Eles também têm sua importância e por isso terão espaço consolidado”, ressaltou o gestor. O governador do Piauí, Wellington Dias, parabenizou pelo projeto e destacou que espaço terá o papel de concentrar não apenas um pouco da nossa história, mas também que reunirá elementos do nosso presente. “Uma das coisas que me chamou a atenção é a necessidade de ter um espaço permanente para comercializar e expor o trabalho dos nossos artistas”, disse. Durante a solenidade também foi lançada a segunda edição da Revista de Economia Solidária e Criativa, que reúne as principais ações e projetos desenvolvidos pelo órgão durante seus três anos de existência, destacando o importante papel feito pelos pequenos produtores e empreendedores de Teresina. Calendário O momento também foi destinado a valorizar aqueles que são símbolo de muita resistência: o povo de matriz africana. Um passo importante foi dado com a assinatura da Lei que estabelece no calendário de Teresina o Dia Municipal da Cultura Negra Estaiada na Ponte, a ser celebrado anualmente no penúltimo sábado do mês de agosto. A data deve ser comemorada com a realização de palestras, rodas de conversas, seminários, workshops, campanhas e mobilizações que difundam a conscientização e o apoio a cultura negra. “Essa foi uma luta de mais de 15 anos. Essa Lei, para nós, é a certeza de que, independente do governante, o povo de terreiro, o povo negro, está com o seu direito garantido. Não estamos buscando combater a intolerância, nós queremos reconhecimento”, disse Mãe Ruthnéia de Iansã. Desde de 2013 a Semest vem realizando o evento Cultura Negra Estaiada na Ponte, que busca valorizar os povos das comunidades tradicionais de terreiros e entidades negras de Teresina. Além de uma caminhada, os grupos mostram todo o seu potencial empreendedor através das suas produções em

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