Política

Flamengo conta com o Centrão para construir seu estádio

Time carioca conta que entrada do Centrão no governo vai ajudá-lo com a aquisição do terreno


Foto: Montagem pensarpiauiLandim, Ciro e Margarete
Landim, Ciro e Margarete

 

A cúpula do Flamengo, com o presidente Rodolfo Landim à frente, está otimista com a possibilidade de conseguir ainda durante o governo Lula um desfecho positivo para a novela da negociação, com a Caixa Econômica Federal, do terreno no centro do Rio onde pretende construir um estádio próprio para o clube.

As conversas esfriaram de janeiro para cá, mas gente ligada ao próprio governo tem sinalizado que a esperada troca de comando na Caixa deverá ajudar a acelerar o processo — como se sabe, a presidência e outros postos importantes do banco estão em negociação com o Centrão. (Até o momento o nome mais cotado para assumir a presidência da CEF é o da ex-deputada Margarete Coelho, segundo nome do Progressistas do Piauí. No estado, ela perde o posto apenas para Ciro Nogueira que é presidente nacional da sigla. Veja abaixo ligação de Rodolfo Landim com Ciro Nogueira) 

A área do Gasômetro, na região portuária do Rio, é a favorita da diretoria rubro-negra para o projeto, especialmente pelas facilidades logísticas que oferece — está ao lado da principal rodoviária do Rio, bem próxima do aeroporto Santos Dumont e é servida por linhas de trem e metrô, o que facilitaria enormemente o fluxo de torcedores.

O terreno pertence a um fundo controlado pela Caixa, que o comprou com recursos do FGTS. Para fechar com o Flamengo, o banco estatal precisa do aval de uma consultoria privada, a Vinci Partners, contratada para fazer um estudo sobre a viabilidade do negócio. O fator político, porém, deverá ser preponderante.

Além do acerto com o banco, o projeto dependerá ainda de tratativas com a prefeitura do Rio e o governo do Estado — por exemplo, para a expedição das licenças necessárias.

O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, estima que o processo burocrático demore ainda cerca de três anos. Se tudo der certo, as obras levariam pelo menos mais dois anos, ele prevê. Pelas contas do dirigente rubro-negro, portanto, com muito otimismo o estádio poderá estar pronto em cinco anos.

Rodolfo Landim e Ciro Nogueira 

Em abril de 2022, Jair Bolsonaro, então presidente da República, estava acossado pela alta dos preços dos combustíveis ameaçando arruinar seu projeto de reeleição. Ele não sabia nem como resolver o problema, nem “o que fazer” com a Petrobras. Anunciou, portanto,  Adriano Pires e Rodolfo Landim em postos-chave na estatal, com isso o presidente tentava “lavar as mãos” e encaminhar a privatização da maior empresa brasileira.

Pires, representava na verdade os interesses do mercado financeiro. Por outro lado, foi o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), com o aval do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que indicou Landim para a presidência do Conselho Administrativo da estatal. Portanto, contou com a chancela de duas das principais lideranças do chamado Centrão.

No entanto, essa “costura” fracassou e os dois que Bolsonaro pretendia è frente da Petrobras acabaram não sendo nomeados. Mas só a existencia dos rumores desmonstram como o presidente do Flamengo é ligado ao senador piauiense Ciro Nogueira, correligionário de Margarete Coelho. 

Com informções do Metrópoles e da RBA

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