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Exame com contraste: entenda procedimento feito por psicóloga que morreu após passar mal

O uso do contraste é feito geralmente em exames de ressonância, tomografia e radiografia

Foto: DivulgaçãoBruna Nunes de Faria
Bruna Nunes de Faria

247 - O uso do contraste é feito geralmente em exames de ressonância, tomografia e radiografia, sempre com indicação médica, para o radiologista ver e avaliar melhor partes do corpo, como um tumor ou um vaso sanguíneo, por exemplo.

O médico Murilo Eugênio Oliveira, especialista em radiologia e diagnóstico por imagem, disse que pode haver reações adversas ao uso do contraste, mas que são raras, principalmente as consideradas graves, como o caso da psicóloga Bruna Nunes de Faria, que morreu aos 27 anos após usar a substância para fazer uma ressonância e passar mal, em Goiânia, em 21 de dezembro deste ano. 

“Na hora que aplicou o contraste, ela falou assim: ‘Estou passando mal’, e começou a tossir. Eles a tiraram rápido, no colo. Eu fui junto para esse quartinho com ela e falei ‘pelo amor de Deus, o que está acontecendo com a minha filha?’. E já veio uma moça e aplicou uma injeção nela e ela [Bruna] falou: ‘Estou sem ar’. Foi a última palavra que ela falou”, contou Jane Alves, mãe da Bruna.

Segundo Murilo Eugênio, casos como os de Bruna acontecem quando o sistema imunológico tem uma reação exagerada ao medicamento e a reação alérgica evolui de forma dramática no organismo. O médico ressalta que o uso da substância é seguro e que existem muitos estudos comprovando a eficácia nos diagnóticos por imagem.

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