Política

Empresários golpistas serão ouvidos pela PF e podem ser presos ainda hoje

Oito empresários foram alvos de busca e apreensão por mensagens golpistas em um grupo de WhatsApp

  • terça-feira, 23 de agosto de 2022

Foto: Reprodução/DCMEmpresários Afrânio Barreira Filho, Ivan Wrobel, José Isaac Peres, José Koury, Luiz André Tissot, Marco Aurélio Raymundo, Meyer Joseph Nigri, e Luciano Hang
Empresários Afrânio Barreira Filho, Ivan Wrobel, José Isaac Peres, José Koury, Luiz André Tissot, Marco Aurélio Raymundo, Meyer Joseph Nigri, e Luciano Hang

 


DCM- A Polícia Federal deve ouvir, ainda nesta terça-feira (23), os oito empresários que foram alvos de busca e apreensão por mensagens golpistas em um grupo de WhatsApp, segundo a jornalista Andréia Sadi, do G1.

A investigação foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e, a depender do que for apreendido durante as investigações, é possível que sejam feitos pedidos de prisão.

Foram alvos de busca e apreensão os empresários Luciano Hang (Havan); Afrânio Barreira Filho (Coco Bambu); Ivan Wrobel (W3 Engenharia); José Isaac Peres (Multiplan); José Koury (Barra World); Luiz André Tissot (Sierra); Marco Aurélio Raymundo (Mormaii); e Meyer Joseph Nigri (Tecnisa).

Os mandados foram cumpridos nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará.

As conversas reveladas pelo jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, mostram os empresários bolsonaristas defendendo um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula (PT) vença as eleições de outubro.

De acordo com o G1, a PF não tinha acesso ao grupo de WhatsApp antes de as mensagens serem publicadas. Por isso, foi necessário que os investigadores obtivessem mais dados para compreender e esclarecer as conversas entre os empresários.

“Tecnicamente, não se pede prisão só com base em matéria jornalística”, explicou um policial ao blog.

Além das buscas, Moraes determinou o bloqueio das contas bancárias dos empresários, o bloqueio de suas contas nas redes sociais, a tomada de depoimentos e a quebra de sigilo bancário.

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