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Elon Musk, STF, Jorge Paulo Lemann e o MEC! Entenda o jogo!

A Fundação Lemann montou uma proposta de edital que só poderia ser atendido pela Starlink, empresa de satélite de Elon Musk

Foto: Montagem pensarpiauiOs interesses de Musk e Lemann no MEC
Os interesses de Musk e Lemann no MEC

Por Luis Nassif, jorfnalista, no GGN 

O jogo de Ellon Musk, imiscuindo-se na política brasileira, tem uma lógica de negócios.

1 - A Fundação Lemann, que assessora o Ministério da Educação, montou um grupo para trabalhar a questão da informatização das escolas. Um grupo curioso, de bilionários que entrariam apenas com indicações, não com dinheiro.

2 - A Fundação montou uma proposta de edital que só poderia ser atendido pela Starlink, empresa de satélite de Elon Musk. A jogada consistia em exigir uma determinada velocidade, impossível de ser oferecida pelos concorrentes, e que não alteraria em nada os objetivos pedagógico do projeto.

3 - A jogada de Lemann era óbvia: abrir caminho para futuros negócios com Musk.

4 - Houve denúncias da imprensa alternativa e da convencional, e o MEC decidiu rever os termos do edital. ““Diante das ponderações em relação ao texto técnico que trata dos parâmetros de conectividade […], determinei a suspensão imediata dos dispositivos da Portaria nº 33”, escreveu Camilo Santana no X (ex-Twitter).

Apenas reforça a ideia de que a maior ameaça à estabilização política brasileira é o clube dos bilionários liderada por Lemann. É ele que está por trás das investidas do Ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, propondo a cassação da concessão da Enel – pelo problemas em São Paulo – e nada falando sobre os problemas da Equatorial – cria de Lemann – no Rio Grande do Sul.

Aliás, se houver uma segunda Lava Jato, a porta de entrada serão os lobbies de Alexandre Silveira. Comete-se a mesma imprudência que foi entregar postos chaves da Petrobras ao Centrão para garantir a governabilidade.

OBS: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do pensarpiaui.

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