Segurança Pública

Elcio Queiroz confirma que Ronnie Lessa matou Marielle Franco

Ministro da Justiça e diretor-geral da PF deram entrevista sobre operação da PF no caso Marielle que prendeu ex-bombeiro nesta segunda (27)


Foto: ReproduçãoElcio Queiroz confirma que Ronnie Lessa matou Marielle
Elcio Queiroz confirma que Ronnie Lessa matou Marielle

O ex-policial militar Élcio de Queiroz admitiu, em delação premiada à Polícia Federal (PF), a participação dele, do ex-policial reformado Ronnie Lessa e do ex-bombeiro Maxwell Simões na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A informação foi divulgada, nesta segunda-feira (27/4), pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

Segundo Dino, no depoimento já homologado pela Justiça, Élcio confessou a participação no assassinato e detalhou a ação criminosa. O ministro concedeu coletiva de imprensa nesta manhã, ao lado do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e do diretor do Sistema Penitenciário Federal substituto, Renato Vaz.

Preso desde 2019, Élcio confirmou que dirigiu o carro usado no ataque. E disse que Ronnie foi o responsável pelos disparos de submetralhadora contra Marielle. O ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, preso em operação nesta manhã, também teria participado do crime.

“Tivemos uma delação, uma colaboração premiada, do senhor Élcio Queiroz – como todos os senhores sabem, há alguns anos, essa investigação gira em torno desses dois personagens: Ronnie e Élcio. Nessa delação, o senhor Élcio revelou a participação de um terceiro indivíduo, que é o Maxwell, e confirmou a participação dele mesmo e do Ronnie Lessa”, afirmou o ministro Dino.

Segundo Dino, o depoimento conclui esta fase da investigação, “com a confirmação de tudo o que aconteceu na execução do crime”. No entanto, segundo o ministro, há, “sem dúvidas, a participação de outras pessoas”.

“Os alvos da busca e apreensão estão relacionados à delação premiada do Élcio. Ou seja, a busca e apreensão, provavelmente, ao longo das próximas semanas, resultará na produção de novas provas, de confirmação da delação e também da indicação do próximo passo da investigação”, prosseguiu o ministro.

Com informações do Metrópoles

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