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Desesperado, prefeito apela à população: "saiam de casa por causa das chuvas"

Gestor de Maquiné, RS, disse que várias famílias estão ilhadas e que não há equipes dos bombeiros suficientes para resgates

 

Foto: DivulgaçãoJoão Marcos Bassani dos Santos
João Marcos Bassani dos Santos

 

O prefeito de Maquiné (RS), João Marcos Bassani dos Santos, foi até as redes sociais para fazer um apelo para que as pessoas deixem as próprias casas por causa dos alagamentos provocados pelas fortes chuvas, nesta quinta-feira (15).

A cidade, que fica no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, recebeu alerta de "Grande Perigo" para chuvas intensas e ventos fortes do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Diversas cidades do RS registaram alagamentos por causa da passagem de um ciclone extratropical.

Em um vídeo publicado em uma rede social por volta das 21h de quinta, o prefeito disse que várias famílias estavam ilhadas e que o Centro de Maquiné estava tomado por água. 

Ainda no vídeo, Santos disse implorar para que as pessoas saíssem de casa para evitar uma tragédia. O prefeito orientou para que os moradores buscassem abrigos em locais mais altos da cidade.

"Não tem equipe do Corpo de Bombeiros suficiente. Não existe mais a possibilidade de ficar em locais de risco. É um pedido que estou fazendo para nossa população para evitarmos tragédias. É a maior enchente da história do nosso município", disse.

O prefeito disse ainda que existia o risco de os alagamentos piorarem. O município pediu apoio ao governo do estado para ajudar a população.

Chuva no RS

Os alagamentos e chuvas intensas estão sendo provocados pela passagem de um ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul. A Defesa Civil emitiu um alerta para as regiões da Serra, Litoral Norte e Vale do Paranhana.

Nas últimas horas, a chuva causou transtornos em rodovias e derrubou árvores, inclusive em Porto Alegre.

Em uma rede social, o governador Eduardo Leite (PSDB) disse que equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Brigada Militar estão mobilizadas para dar apoio às comunidades afetadas.

Fonte: redes sociais 

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