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Depois das Americanas, mais um rombo, agora na Ambev?

Ambev é acusada de rombo bilionário maior que o das Americanas

Foto: DivulgaçãoMais um rombo?
Mais um rombo?

DCM -  Na manhã desta quarta-feira (1º), a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) informou que a fabricante de bebidas Ambev, pertencente ao mesmo trio de empresas das lojas Americanas (s Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles ), pode estar com dívidas bilionárias parecidas com as da varejista.

De acordo com o órgão responsável por representar cervejarias menores, a Ambev possui dívidas com impostos federais, estaduais e municipais. O rombo estimado da empresa de bebidas é de aproximadamente R$ 30 bilhões. A Ambev ainda não se posicionou sobre o caso.

A entidade está acusando a fabricante de inflacionar, intencionalmente, os preços dos componentes usados na produção de bebidas, passíveis de isenção e geração de créditos fiscais no parque industrial de Manaus, no Amazonas. Isto é, consequentemente, a empresa conseguiria acumular mais créditos tributários do que deveria ter direito e, com isso, lucrando mais.

Segundo o diretor-geral da CervBrasil, o empresário Paulo Petroni, os relatórios de fiscalização da Receita Federal, que existem pelo menos desde 2018, revelaram “bilhões e bilhões de ilícitos tributários cometidos pelos fabricantes de concentrados de refrigerantes na Zona Franca de Manaus”.

A suposta dívida bilionária da empresa foi encontrada por meio de uma análise feita pela consultoria AC Lacerda, contratada pela CervBrasil. Apesar das movimentações da entidade, segundo o jornalista Victor Irajá, da Veja, os balanços da Ambev não registraram, em nenhum momento, o montante que pode ser eventualmente cobrado pela Receita Federal.

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