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Delegado da PF é morto com tiro na cabeça em confronto com madeireiros

Natural de Brasília, o delegado estava em Mato Grosso há um ano e meio, combatendo crimes ambientais. Ele teria sido atingido na testa

Foto: ReproduçãoDelegado da Polícia Federal, Roberto Moreira, de 35 anos
Delegado da Polícia Federal, Roberto Moreira, de 35 anos

Metrópoles - Ex-morador de Taguatinga, o delegado da Polícia Federal (PF) Roberto Moreira da Silva Filho, de 35 anos, morreu na sexta-feira (26/8), durante operação no município mato-grossense de Aripuanã, a cerca de mil quilômetro da capital Cuiabá.

Segundo fontes da PF ouvidas pela coluna, um motorista teria jogado o caminhão sobre a equipe. Agentes teriam atirado contra o veículo e um disparo atingiu o delegado, a princípio, após o ricochete. O local onde o caso foi registrado é distante da cidade. Nas primeiras horas da manhã desse sábado (27/8), peritos foram levados de helicóptero até o ponto exato de onde o crime ocorreu.

A perícia ainda será feita e o corpo será trazido para o Instituto Nacional de Criminalística (INC), que fica em Brasília.

De acordo com informações, há um ferido, que deu entrada no Hospital de Aripuanã. Ele seria um caminhoneiro. As circunstâncias do caso ainda são apuradas. O conflito teria ocorrido entre a PF e madeireiros da região. Natural de Brasília, o delegado estava em Mato Grosso há um ano e meio, combatendo crimes ambientais.

Desde março deste ano, ele atuava na Operação Onipresente, que tinha como objetivo acabar com o desmatamento em terras indígenas. Foi nessa operação que a PF prendeu os servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai) e um cacique, que recebia dinheiro dos madeireiros e garimpeiros para liberar atividade ilegal.

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