Cristina Serra, ex-repórter da Globo, detona transmissão do Carnaval: “Péssima”

Foto: Reprodução

Cristina Serra quando de sua participação no II Encontro de Ativistas Digitais do Piauí

 

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Ontem, a jornalista Cristina Serra, ex-repórter da TV Globo, foi às redes sociais criticar a cobertura que a emissora fez no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial.

Por meio de uma publicação feita no Facebook, ela apontou problemas no jogo de câmeras e a falta de informações cruciais. O comando do estúdio na Marquês de Sapucaí neste ano está sob responsabilidade de Milton Cunha, Alex Escobar e Karine Alves.

Ela escreveu:

Péssima a cobertura da Globo na Sapucaí neste ano. A Porto da Pedra entrou na avenida e as câmeras ficaram fixas no primeiro recuo da bateria por longos 10 minutos enquanto a comissão de frente e as alas já estavam desfilando. Fez o mesmo com a Beija Flor e o Salgueiro. Inexplicável. Trata a maior manifestação cultural do Brasil como entretenimento ligeiro. Comentários e entrevistas recheados de banalidades. Não tem repórter na avenida. Teve carro com problema, gente machucada e o público em casa fica sem saber. Tive que buscar informação na internet. Num ano com enredos tão importantes é uma cobertura desonesta e um desrespeito com as escolas e com o telespectador. Desisto.

Além de Cristina Serra, outros internautas também manifestaram críticas nas redes sociais, apontando a rapidez nas imagens e a falta de contextualização dos enredos como pontos negativos na transmissão da Globo.

Cristina Serra deixou a emissora em 2018, depois de 26 anos de contrato. No lançamento do livro Tragédia em Mariana, na XIX Bienal Internacional do Livro, no Rio de Janeiro, em 2019, a jornalista contou que saiu da líder de audiência para realizar o desejo de seguir carreira literária.

“A empresa quis entender, expliquei as razões. Tenho um filho no exterior, precisava de disponibilidade de tempo, decidi encerrar. Foi uma separação amigável. Encerrei [o contrato] por causa do livro, estou escrevendo o segundo. Meu caminho agora é a literatura”, explicou ela na ocasião.