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Conheceu um homem no bar, se envolveu e na mesma noite foi morta por ele

A advogada Cristiane Tirloni foi morta por um ex-PM

Foto: Reprodução/ redes sociaisCristiane Tirloni, a vítima, e o ex-PM Almir Reis, acusado de matá-la
Cristiane Tirloni, a vítima, e o ex-PM Almir Reis, acusado de matá-la

Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni era uma advogada de 48 anos, moradora de Cuiabá (MT). No último sábado (12), ela passou o dia com a família toda num churrasco, rindo, bebendo, comendo, enfim, se divertindo. No início da noite resolveu que iria sair e dirigiu-se a um bar que fica nas imediações da Arena Pantanal, o estádio construído na capital mato-grossense para a Copa de 2014.

Chegou ao local por volta das 22h e, momentos depois, conheceu um homem. Almir Monteiro dos Reis, de 49 anos, é um ex-policial militar que foi expulso da corporação em 2013 após assaltar um posto de gasolina. Eles teriam conversado até 23h30 e, já envolvida, Cristiane aceitou ir com Reis para a casa dele.

As horas foram passando e, em meio à madrugada, como a advogada não voltava para casa, familiares passaram a tentar contato com ela. Nenhum sinal de Cristiane, que não atendia o telefone nem respondia às mensagens. Foi então que um irmão da vítima, usando um aplicativo que rastreia a localização de celulares, viu que o aparelho estava na região do Parque das Águas, também em Cuiabá.

Ao chegar ao local, Cristiane estava dentro do veículo, no banco do passageiro, morta, com sinais de um violento espancamento e vítima de asfixia.

Os investigadores, rapidamente, usaram o aplicativo de rastreio para descobrir de onde teria vindo o carro dela antes de ser estacionado ali. Eles chegaram a uma casa, no bairro Santa Amália, no mesmo município. Era a residência de Reis e ele estava no local. Imagens de câmeras de segurança das imediações mostraram Cristiane chegando com o ex-PM no automóvel e depois saindo, com o assassino ao volante, próximo ao amanhecer.

Os policiais encontraram dentro da casa de Reis uma série de indícios que comprovaria a autoria do crime. O acusado confirmou que conheceu a advogada no bar e que foram consensualmente para seu imóvel, mas alegou que um acidente teria provocado a morte de Cristiane, o que foi refutado pelo delegado que preside as investigações, tendo em vista o estado em que se encontrava o corpo da vítima.

Reis foi preso em flagrante pelo crime de feminicídio e recolhido à cadeia ainda na manhã de domingo (13). Nesta segunda (14), a juíza da 6° Vara Criminal de Cuiabá, Suzana Guimarães Ribeiro, converteu a prisão do ex-policial em prisão preventiva.


 

Com informações da Fórum 

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