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COE emite nota sobre importância das restrições para evitar um colapso de saúde no Piauí

Ao longo da semana, representantes da classe artísticas e empresários protestaram contra as medidas e cobraram flexibilização

Foto: G1Rede de Saúde do Piauí
Rede de Saúde do Piauí

 

Diante dos questionamentos e críticas às medidas restritivas estabelecidas no decreto emitido pelo governo do Estado, o Comitê de Operações Emergenciais (COE) divulgou no início da tarde deste sábado (30) uma nota de esclarecimento à população piauiense. No documento, os membros do COE argumentam que desde o início de janeiro de 2021 há uma diminuição progressiva da porcentagem de leitos livres de UTI Covid no Piauí, o que acende o sinal de alerta para a possibilidade de colapso no sistema de saúde do Estado. 

Além da taxa de ocupação dos leitos de UTI, os membros do Comitê de Operações Emergenciais também citam outros fatores que tornam o momento atual da pandemia delicado no Piauí, como o aumento de casos de Covid em decorrência das aglomerações ocorridas nas festas de final de ano, aumento da demanda nacional por equipamentos, medicamentos e insumos hospitalares, retorno das atividades escolares presenciais com maior circulação de pessoas, além da presença de novas variantes genéticas do vírus coronavírus no território brasileiro, com maior poder de disseminação. 

“É dever do COE alertar sobre a importância das medidas constantes do Decreto nº 19.455/2021. A normatização nele contida promove ações que contribuem decisivamente para evitar risco de colapso da rede pública de saúde. A restrição à circulação de pessoas não constitui uma punição a ninguém, mas uma opção disponível para reduzir a transmissão da doença, utilizada no mundo inteiro”, diz um trecho do documento. 

Os membros do Comitê de Operações Emergenciais também destacam que a população precisa contribuir com o enfretamento da doença, diante do momento crítico vivenciado. 

Veja o documento na íntegra 

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