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Caos: 17 capitais registram lotação de pelo menos 80% de UTIs

O Sistema Único de Saúde (SUS) enfrenta o seu pior momento desde o início da epidemia do novo coronavírus no Brasil

Foto: Rede Brasil AtualHospital e serviços de pronto-atendimento entram em colapso. Falta oxigênio em Manaus e doentes com covid-19 morrem nos corredores ou em casa

O Sistema Único de Saúde (SUS) enfrenta o seu pior momento desde o início da epidemia do novo coronavírus no Brasil, com o descaso do governo Bolsonaro e o resultado da política genocida implementada pelo presidente e o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello. As taxas de ocupação de UTIs do sistema público batem recordes, com 17 capitais registrando lotação de pelo menos 80%, segundo a Fiocruz, nessa quinta-feira (25).

As capitais com os piores indicadores são, segundo Mônica Bergamo: Porto Velho (RO), com lotação de 100%, Rio Branco (AC), com 88,7%, Manaus (AM) com 94,6%, Boa Vista (RR), com 82,2%, Palmas (TO), com 80,2%, São Luís (MA), com 88,1%, Teresina (PI), com 93%, Fortaleza (CE), com 94,4%, Natal (RN), com 89,0%, Recife (PE), com 80,0%, Salvador (BA), com 82,5%, Rio de Janeiro (RJ), com 85,0%, Curitiba (PR), com 90,0%, Florianópolis (SC), com 96,2%, Porto Alegre (RS), com 84,0%, Campo Grande (MS), com 85,5%, e Goiânia (GO), com 94,4%.

O governador da Bahia, Rui Costa, ao anunciar a suspensão de todas as atividades não-essenciais no estado neste fim de semana para tentar conter a propagação da Covid-19, disse que em duas semanas o Brasil vai "mergulhar no caos".

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