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Campanha de Bolsonaro tenta melar eleição, é o desespero

Sem apresentar provas, o ministro das Comunicações alegou que rádios deixaram de veicular milhares de inserções da campanha de Bolsonaro

Foto: Montagem pensarpiauíBolsonaro e Fabio Faria
Bolsonaro e Fábio Faria

 

O ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD) está tentando melar a eleição presidencial. Em pronunciamento no Palácio da Alvorada, ontem a noite, ele alegou, sem provas, que rádios deixaram de veicular milhares de inserções da campanha de Bolsonaro a presidente.

De acordo com o membro do governo federal, Bolsonaro teve 154.085 inserções a menos que o ex-presidente Lula (PT). “Só no Nordeste, na semana de 7 a 14 de outubro, foram 12 mil inserções a menos. E na semana seguinte, dos dias 14 a 21, foi para mais de 17 mil. O lugar mais forte disso é o estado da Bahia. Só na primeira semana, foram mais de 7 mil a mais para Lula”, afirmou.

Faria comunicou que esteve com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e apresentou os números do levantamento. “Isso é uma grave violação do sistema eleitoral. E agora o TSE vai investigar para saber porque essas rádios fizeram isso”, disse o ministro. 

O ministro Alexandre de Moraes, respondeu à petição da coligação de Jair Bolsonaro.

Em seu despacho, Moraes observou que o documento apresentado ao TSE não aponta nomes das rádios, dias ou horas em que inserções não teriam ido ao ar. O presidente do TSE determinou o prazo de 24 horas para que a campanha de Bolsonaro “junte provas ou documentos sérios” que embasem a denúncia. 

O Jornal Nacional abordou o assunto, veja:

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