Pensar Piauí

Brasil chega ao dia de Finados com mais 160 mil mortos por Covid-19

A média móvel de mortes no Brasil nos últimos sete dias foi de 420

Dados se baseiam em informações das secretarias estaduais de Saúde e foram divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa, o Brasil registrou 202 novas mortes por COVID-19 e 10.084 casos da doença neste domingo (1).

O país, dessa forma, chegou a 160.104 óbitos e 5.544.815 pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

As informações foram confirmadas pela Folha de São Paulo.

Vale lembrar que nos finais de semana e feriados os números relacionados à pandemia costumam ser menores por atrasos de notificações nas secretarias de saúde.

Vacina

Enquanto isso, ontem, véspera do feriado de Finados, um grupo de bolsonaristas se reuniu na avenida Paulista, em São Paulo, em um ato contra o governador do estado, João Doria (PSDB), e a obrigatoriedade da vacina chinesa.

A manifestação dos negacionistas vem em meio a corrida pela finalização dos estudos e liberação da CoronaVac, vacina contra o coronavírus que vem sendo desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantatan, do governo de São Paulo. Enquanto Doria afirma que a vacina no estado será obrigatória, Jair Bolsonaro tem dito que não vai obrigar ninguém a tomar o imunizante, e inclusive vem boicotando a compra da vacina produzida por São Paulo pelo governo federal.

No ato, os bolsonaristas acusam Doria de querer promover uma ditadura e pedem sua saída do cargo. Sem máscara, os manifestantes, aglomerados, também reclamam das medidas de segurança adotadas contra o contágio do coronavírus e levantam placas de apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O movimento contra a vacina chinesa e também contra a aplicação de vacina como um todo vêm crescendo no país, impulsionado, essencialmente, pelos bolsonaristas que flertam com negacionismo científico. Em Curitiba, por exemplo, foi realizado recentemente um pequeno ato em que os participantes pediam ao governo do estado a distribuição de cloroquina, substância que não tem sua eficácia comprovada contra a Covid, e diziam “não” à vacina.

O movimento contra a vacina chinesa e também contra a aplicação de vacina como um todo vêm crescendo no país, impulsionado, essencialmente, pelos bolsonaristas que flertam com negacionismo científico. Em Curitiba, por exemplo, foi realizado recentemente um pequeno ato em que os participantes pediam ao governo do estado a distribuição de cloroquina, substância que não tem sua eficácia comprovada contra a Covid, e diziam “não” à vacina.

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