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Bolsonarista que matou Marcelo Arruda chega a penitenciária no Paraná

Ele foi avaliado por uma equipe médica que estava de plantão no CMP e já se encontra em uma cela

Foto: Reprodução/redes sociaisJorge José da Rocha Guaranho, bolsonarista que assassinou o petista Marcelo Arruda
Jorge José da Rocha Guaranho, bolsonarista que assassinou o petista Marcelo Arruda

Jorge Guaranho, policial militar acusado de matar o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, chegou ao Complexo Médico Penal (CMP) em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, por volta das 2h50 deste sábado (13), segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp).

De acordo com o órgão, Guaranho, que é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), não passou pelo exame de corpo e delito no Instituto Médico-Legal (IML), que é um procedimento padrão após a prisão, por conta de seu estado de saúde. Ele foi avaliado por uma equipe médica que estava de plantão no CMP e já se encontra em uma cela.

Para a defesa do policial, a prisão é “ilegal e desumana”. Os advogados do réu alegam que a prisão preventiva é para quem “representa um risco à sociedade ou pode fugir ou atrapalhar a produção das provas”, o que não seria o caso dele. Em nota, também foi destacado que a CMP não tinha condições de recebê-lo até a quarta-feira (10) e “certamente esse cenário não mudou em poucas horas”, o que coloca Guaranho em sério risco, segundo a defesa.

Esse último argumento tem relação com a revogação da prisão domiciliar do policial, que quando recebeu alta não foi transferido para o CMP porque o Complexo afirmou, por meio de ofício, que não tinha estrutura para atender às necessidades médicas das quais ele precisaria.

Ao G1, o secretário de Segurança Pública, Wagner Mesquita, disse que após a primeira manifestação do CMP, a pasta fez “um grande esforço” para levar recursos ao presídio, alocando recursos materiais e humanos. Segundo ele, Guaranho foi transferido de ambulância na sexta (12), por meio de um serviço terceirizado de saúde em uma operação que teve suporte da Prefeitura de Foz do Iguaçu e do Departamento Penitenciário, com escolta policial.

Com informações DCM 

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