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Após reunião com Lula, Japão avalia retirar exigência de visto para brasileiros

O Japão está estudando os "procedimentos para a introdução da isenção de visto de curta duração para portadores de passaporte comum do Brasil"

Foto: Ricardo StuckertPresidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro do Japão Fumio Kishida.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro do Japão Fumio Kishida.

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, anunciou na sexta-feira (19) que o país vai retirar a exigência de visto para brasileiros entrarem no território japonês. O anúncio ocorreu durante uma reunião bilateral entre Kishida e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que ocorreu em Hiroshima, durante a cúpula do G7.

De acordo com um comunicado emitido pelo governo japonês após a reunião, o Japão está estudando os "procedimentos para a introdução da isenção de visto de curta duração para portadores de passaporte comum do Brasil".

Em 2019, o então presidente Jair Bolsonaro retirou a exigência de visto para os japoneses, os norte-americanos, australianos e canadenses. No entanto, em 3 de maio, o atual governo brasileiro publicou no Diário Oficial da União a retomada da exigência de visto de turista para esses países, incluindo o Japão. Essa regra entrará em vigor a partir de 1º de outubro de 2023.

Além da avaliação da isenção de visto, o governo japonês anunciou que Tóquio emprestará, em breve, 30 bilhões de ienes (cerca de R$ 1,09 bilhão) para o governo brasileiro, destinados a investimentos na área da saúde e em outros setores.

O primeiro-ministro Kishida também destacou o interesse das empresas japonesas na reforma tributária que está sendo elaborada pelo governo brasileiro.

Além disso, o Japão parabenizou o Brasil pela candidatura a sede da COP 30 (30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) e afirmou que atuará junto ao presidente Lula na proteção do meio ambiente. O Japão também reiterou seu apoio à reforma do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).


Com informações do 247

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