Antes de ser assassinada pelo marido, mãe salvou filho de 6 anos
O menino, que seria o alvo do padrasto, ainda não sabe que a mãe foi morta

Assassinada a tiros pelo marido, o guarda civil metropolitano Anderson Gomes Pedro Pupim, de 40 anos, na última sexta-feira (1º) em Goiânia, Caroline Conceição do Nascimento, de 26, salvou a vida do filho, de 6 anos, jogando-o por cima de um portão para que fugisse do padrasto.
A informação foi revelada pelo irmão da jovem, o técnico de enfermagem Andrew Luiz, ao portal UOL nesta segunda-feira (4). Ele disse ainda que o menino, que era filho de outro relacionamento de Caroline, ainda não sabe da morte da mãe.
“Estava tudo encaixotado. Ele chegou na hora e não deixou mais arrumar os pertences. O Anderson tentou matar o filho dela, mas a Carol pegou uma arma e atirou de raspão no braço do marido antes de jogar a criança por cima do portão. Ele, então, pegou a arma e atirou nas costas dela”, contou Andrew, dizendo que a irmã arrumava as malas para voltar para o Amapá, onde mora a família.
O rapaz disse que o menino pergunta pela mãe e a família aguarda orientação de psicólogos para comunicar sobre a morte.
“Ele vai ter acompanhamento psicológico. Já tem profissionais acionados. Até agora não sabe de nada. Só lembra do que aconteceu antes do assassinato e pergunta pela mãe. Ele não sabe da morte e não iremos contar nada até termos uma orientação desse acompanhamento psicológico. O garoto é muito hiperativo e gosta muito de brincar, mas sempre chora quando lembra da mãe”, disse.
Caroline foi assassinada pelo marido após conseguir, em 1º de dezembro, uma medida protetiva. O guarda civil, que tinha ciúmes da esposa e a agredia sempre que bebia, foi internado em um clínica de reabilitação até assassinar a jovem.
A família tenta arrecadar R$ 6 mil para levar o corpo da jovem até Macapá para que seja enterrado.
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