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Anderson Torres será expulso da PF e perderá salário de R$ 30 mil

Ex-ministro do governo Bolsonaro e um dos mais próximos auxiliares do ex-presidente, Torres vê cerco aumentar

Foto: DivulgaçãoAnderson Torres
Anderson Torres

 

DCM - Preso pelo envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres está perto de ganhar mais motivos para o aumento de sua “depressão”. A Polícia Federal está preparando duas punições para bolsonarista: primeiro deve cortar o salário de quase R$ 30 mil que ainda recebe como delegado; depois, será expulso da corporação.

Torres foi preso no dia 14 de janeiro após voltar dos Estados Unidos. Durante os atos terroristas, ele ocupava a secretária de Segurança Pública do Distrito Federal, mas saiu do Brasil um dia antes do acontecido, mesmo sabendo da possibilidade de invasão ao Planalto, e nada fez para impedir os crimes.

Considerado o primeiro bolsonarista a cair após o mandato de Bolsonaro, o ex-ministro continua sendo pauta recorrente, seja pelas reclamações dele sobre o sistema carcerário, onde se diz deprimido, seja pelas manifestações de colegas de ideologia, como Eduardo Bolsonaro, que alegou que Torres sofre tanto na prisão que até pensou em se matar.

Ontem, o por enquanto delegado da PF recebeu visita cinco senadores: Eduardo Gomes (TO), Rogério Marinho (RN), Magno Malta (ES) e Jorge Seif (SC), todos do PL, e Márcio Bittar (União Brasil-AC). Nas redes sociais, Malta disse que Torres está “muito fragilizado emocionalmente”. Marinho também se manifestou após a visita. No Twitter, ele disse que a “libertação de Anderson é um ato de justiça e de humanidade”.

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