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Agro é pop, mas também pode ter a ver com trabalho escravo

Governo divulga lista suja

Foto: UOLAgronegócio
Agronegócio

Por Ricardo Noblat, jornalista, no Metrópoles 

Empresas do agronegócio são maioria na nova lista suja do trabalho escravo, divulgada, ontem, dia 5, pela Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

Ao todo, 289 empregadores, entre pessoas físicas e jurídicas, integram a atual relação de flagrados com mão de obra em situação análoga à escravidão.

Na comparação com a lista anterior, 132 empresas ou pessoas passaram a integrar o cadastro, e 17 foram excluídas. A lista suja de empregadores foi criada por portaria interministerial de 2016.

Dos 289 empregadores da lista mais recente, 172 têm Cnaes (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) de atividades rurais – cultivo de café, criação de bovinos de corte e de leite, produção de carvão vegetal e extração de produtos não madeireiros.

A Associação Brasileira do Agronegócio diz repudiar o trabalho escravo:

“Cabem às autoridades, às entidades, empresas e à sociedade brasileiras manter uma rígida vigilância para denunciar e desbaratar grupos criminosos que mantêm essa degradante ofensa ao ser humano, aproveitando-se das carências e ingenuidade de pessoas humildes que necessitam de um trabalho para sobreviver”.

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