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Agricultura familiar: Boulos promete criar 96 sacolões populares em São Paulo

Em encontro com o MST, pré-candidato à prefeitura diz que fará o 'enfrentamento à especulação imobiliária' na cidade.

Foto: DivulgaçãoGuilherme Boulos (PSOL)
Guilherme Boulos (PSOL)

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato à prefeitura de São Paulo nas eleições de outubro deste ano, participou de um encontro com militantes e dirigentes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), nessa sexta-feira (15), em São Paulo (SP). Na reunião, Boulos disse que pretende garantir ao menos um sacolão em cada um dos 96 distritos da cidade.

"São Paulo tem uma área agricultável gigantesca. Parelheiros, Marsilac e uma parte de São Mateus são agricultáveis. Nós temos condições de fomentar um projeto de agricultura familiar e agroecologia, para avançar na soberania alimentar da cidade de São Paulo, fazendo isso estimulado por políticas públicas da prefeitura, fazendo chegar comida saudável em todas as escolas e creches da cidade. Garantiremos o abastecimento de 96 sacolões da cidade de São Paulo, vamos fazer um por distrito", explicou Boulos.

Durante seu discurso, o pré-candidato lembrou que a eleição em São Paulo "será uma disputa nacional. Derrotando o bolsonarismo aqui, vamos abrir os caminhos para a reeleição do Lula em 2026".

Foto: Reprodução/MSTGuilherme Boulos discursa em encontro com o MST
Guilherme Boulos discursa em encontro com o MST

Aos integrantes do movimento, Boulos disse que a habitação estará entre suas prioridades caso vença as eleições deste ano, com previsão de primeiro e segundo turno para o mês de outubro.

"A partir do ano que vem, prédio abandonado em São Paulo será desapropriado para fazer moradia popular. Nós faremos o enfrentamento à especulação imobiliária que tomou conta de São Paulo, é impressionante, acima da lei, fazem o que querem", explicou Boulos.

Outra preocupação declarada pelo pré-candidato do PSOL é com a segurança pública, com foco especial no combate à violência contra as mulheres. "Foi nos governos progressistas aqui na cidade que se criou a patrulha Maria da Penha, que usava a Guarda Municipal para enfrentar a violência contra a mulher", contou.

"Eu peguei os dados da patrulha Maria da Penha, que hoje tem apenas oito viaturas. Pior, essas oito viaturas ficam todas centralizadas na Praça Roosevelt. Se tiver uma ocorrência no fundão do Grajaú, vão demorar duas horas para chegar. Nós vamos aumentar em cinco vezes o efetivo e centralizar", finalizou.

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