Mimi, a cachorrinha
É com esse novo título, editado pela Quimera, que Wellington Soares estreia na literatura infantil. Ele confessa que nunca lhe havia passado pela cabeça, nos 30 anos de vida literária, escrever um texto voltado à criançada. Ao longo desse tempo, publicou somente contos e crônicas – oito ao todo, sem falar de outros dois não ficcionais. O batismo ocorreu em 1992, com Linguagem dos sentidos, reunindo 30 narrativas curtas.
Mimi, a cachorrinha, surgiu de forma inesperada. Sua netinha Isabela, que o visita aos sábados, expressou o desejo de ganhar um livro no aniversário. Não qualquer livro, desses que se compram em livraria, mas um escrito para ela. Afinal, merecia um presente especial neste ano, quando completa nove primaveras. Diante do espanto de Wellington, fez uma indagação que o colocou contra a parede: “o vô não é escritor?”.
Desafiado, o autor levou alguns dias matutando uma história que agradasse à neta. De preferência, contendo algum animal, uma de suas paixões, e bastante magia, ela que gosta tanto das fábulas infantis. Além, claro, de ilustrações para encher os olhos de alegria. Foi daí que nasceu a parceria com Irineu Santiago, um dos grandes mestres das artes plásticas no Piauí. Coube à Área de Criação o belíssimo trabalho do projeto gráfico. Quanto ao texto, nasceu durante o período da Semana Santa, com Wellington Soares pescando na memória lembranças da convivência com Isabela.
O lançamento acontecerá na próxima quarta-feira (29), na Livraria Anchieta, Av. Nossa Senhora de Fátima, a partir das 18h30min. O livro ficou uma lindeza só, tendo agradado a ambos – autor e homenageada. Com certeza, o amor dos leitores por Mimi, a cachorrinha, será imediato e para sempre.