O voo G3 1033 da Gol, que partiu do Aeroporto Santos Dumont (SDU), no Rio de Janeiro, precisou realizar um desvio de rota e fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU), em São Paulo, na tarde de segunda-feira (24/2), devido a problemas técnicos. A tripulação da aeronave, que tinha como destino o Aeroporto de Congonhas, acionou o código de emergência “Pan-Pan” para comunicar a situação.
Em um comunicado, a Gol informou que o pouso ocorreu de forma tranquila e sem intercorrências. No entanto, a companhia não divulgou detalhes sobre os problemas técnicos que afetaram o voo.
O Aeroporto Internacional de Guarulhos, por sua vez, informou que, devido ao pouso de emergência, o plano de emergência foi ativado, com o monitoramento da chegada do avião. “Nenhuma ação extraordinária foi necessária”, ressaltou o aeroporto.
Entenda o código “Pan-Pan”
Segundo o Grupo Brasileiro de Segurança Operacional da Aviação Geral (BGAST), o código “Pan-Pan” é utilizado para indicar uma situação de urgência, em que a continuidade do voo não pode ser realizada de forma normal, mas não há perigo iminente para a aeronave ou para as pessoas a bordo. Após o uso desse código, a tripulação deve fornecer informações como a identificação da aeronave, o tipo de urgência, as intenções do piloto, a posição atual, a altitude e, se necessário, o rumo.
Esse código é destinado a situações menos graves do que as que exigem o uso do código “Mayday”, que é usado quando há risco iminente de acidente ou emergência grave envolvendo a aeronave, os passageiros ou pessoas no solo.
Código “Pan-Pan” foi usado em avião presidencial com Lula
O código “Pan-Pan”, usado na tarde dessa segunda (24/2) pela tripulação de um avião da Gol que precisou fazer pouso de emergência no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, já foi usado em um voo em que estava o presidente Lula e que apresentou problemas técnicos. O episódio com o chefe do Executivo ocorreu no último dia 1º de outubro.
Aeronave de Lula teve problema técnico
Durante um voo de retorno ao Brasil, a aeronave presidencial, um Airbus A319, enfrentou um problema técnico logo após a decolagem do Aeroporto Internacional da Cidade do México. O incidente ocorreu devido a uma falha em uma das turbinas, provocada por uma ave. Para resolver a situação, o avião precisou permanecer no ar por cerca de cinco horas, sobrevoando a capital mexicana, a fim de reduzir seu peso e atingir o limite necessário para um pouso seguro.
Após esse período, a aeronave retornou ao Aeroporto Internacional da Cidade do México, onde aterrissou com sucesso às 22h16. O presidente Lula foi transferido para outra aeronave e seguiu viagem, chegando em segurança a Brasília.
De acordo com a comunicação entre a cabine da aeronave e a torre de controle do Aeroporto Felipe Ángeles, a solicitação de auxílio foi prontamente atendida, com equipes de resgate já preparadas para a aterrissagem de emergência.
A Força Aérea Brasileira (FAB) emitiu um comunicado confirmando o problema técnico no avião, ressaltando que todos os procedimentos de segurança necessários foram seguidos, garantindo a resolução do incidente sem maiores complicações.