No último sábado (11), manifestantes participaram da Marcha da Maconha após dois anos fazendo atos remotamente. O grupo se concentrou em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) no período da tarde e estenderam faixas pedindo a legalização das drogas.
A passeata passou pela Rua Consolação e foi até a Praça da República. Policiais militares e a companhia de Engenharia de Trafego ficaram responsáveis por acompanhar o protesto.
Os manifestantes trouxeram como tema “Guerra é genocida, legalização é vida” e pediram aos governantes para dar um ponto final na “guerra às drogas”, explicando que a luta contra os entorpecentes é uma forma de realizar chacinas em diversas partes do país, principalmente nas áreas mais pobres.
Os participantes do ato destacaram que a guerra contra as drogas deve ser uma questão de saúde pública e não de segurança. Não por acaso a organização se solidarizou com familiares dos mais de 20 mortos na operação na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro
“Queremos o fim dessa guerra que mata e prende todos os dias. A luta pela legalização é a luta pelas vidas nas favelas, periferias, ruas e guetos. É a luta pela juventude negra viva e livre! A guerra é genocida, Legalização é vida”, disse um dos manifestantes.