Em entrevista ao UOL, o deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ), foi questionado pela jornalista Fabíola Cidral se ele acredita que o impasse que acontece no Senado do Rio de Janeiro – que distancia o PT e o PSB – não enfraquece um candidato mais voltado à esquerda, como é o caso do próprio parlamentar, contra um candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), como Romário (PL), seu concorrente.
Molon explicou que ele e seu partido andam tendo um retorno muito positivo em relação à sua candidatura e que as pesquisas comprovam que ele está sendo muito bem aceito pelos cariocas.
Em um de seus esclarecimentos sobre não ter conseguido montar um palanque com o PT nessa disputa no estado, ele pontuou que é preciso derrotar o bolsonarismo, se referindo a Romário.
O colunista Alberto Bombing então perguntou se, como ele disse que é preciso derrotar o bolsonarismo no Senado, o mesmo não valeria para a presidência da República.
Em sua resposta, Molon declarou que, mesmo que não tenha sido possível montar o palanque nessa disputa, o gesto para apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está sendo feito, que ele é o seu candidato e que participará da campanha do petista.
“O meu candidato à presidência da República é Lula. Eu estou com Lula, eu farei a campanha de Lula e eu votarei no Lula independente de qualquer coisa”, declarou. “É uma questão de salvação nacional”.
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