O avião trazendo o presidente Lula (PT) e sua comitiva pousou na Base Aérea de Brasília às 10h12 desta quarta-feira (2), após um voo descrito como "tranquilo" e "sem nenhuma intercorrência". A tranquilidade foi restaurada após um contratempo durante a viagem na noite de terça-feira (1), quando a aeronave presidencial, o VC-1, enfrentou uma falha técnica.
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Essa falha obrigou o piloto a realizar manobras de segurança no ar por cerca de cinco horas, enquanto sobrevoava o espaço aéreo mexicano. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o avião precisou queimar combustível antes de conseguir pousar com segurança no Aeroporto Internacional Felipe Angeles, na Cidade do México.
Ainda não foram divulgados detalhes sobre a natureza da falha técnica, mas a situação foi controlada rapidamente pela tripulação, que seguiu rigorosos protocolos de segurança. Entre os passageiros estavam, além de Lula, a primeira-dama Rosângela "Janja" da Silva, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o economista Gabriel Galípolo, indicado para a presidência do Banco Central.
A viagem ao México teve como objetivo a participação de Lula na posse de Claudia Sheinbaum, a primeira mulher a assumir a presidência do país, e uma importante aliada do presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador. Apesar do incidente, a agenda diplomática de Lula foi cumprida sem grandes alterações.
O ministro Mauro Vieira comentou sobre o ocorrido: “Essas situações podem acontecer, e o importante é que todas as providências de segurança foram tomadas. Seguimos confiantes na competência da tripulação e na rápida resolução do problema".
Entretanto, o episódio reabre o debate sobre o estado das aeronaves da Presidência e a manutenção dos equipamentos utilizados em viagens oficiais. Embora a FAB tenha assegurado que o VC-1 passa por rigorosos processos de manutenção, especialistas alertam que falhas como essa não devem ser encaradas como triviais, especialmente em missões diplomáticas de alta relevância.
Lula e sua equipe retornam ao Brasil após uma intensa agenda internacional, focando na ampliação das relações bilaterais com países da América Latina. Mesmo com o imprevisto no retorno, o governo busca dar continuidade aos seus projetos internos, reafirmando sua pauta diplomática e econômica.