O presidente Lula (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) foram vacinados contra a gripe nesta segunda-feira (7), data que marca o início da campanha nacional de vacinação contra a influenza.
A imunização ocorreu durante um evento oficial em Montes Claros, no norte de Minas Gerais. Lula recebeu a dose da médica da Presidência, Ana Helena Germoglio, enquanto Alckmin foi vacinado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que também é médico.
O gesto público reforça uma das marcas do governo Lula: o apoio à vacinação como política de saúde pública. A atitude contrasta com a postura adotada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que desacreditou a vacina contra a Covid-19 durante seu mandato.
A campanha de vacinação contra a gripe seguirá durante todo o ano. Neste primeiro momento, a mobilização se concentra nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Já a região Norte receberá reforço na segunda metade do ano, quando as temperaturas costumam cair nos estados da área.
O Ministério da Saúde informou que adquiriu 73,6 milhões de doses do imunizante para a campanha de 2025. A meta é alcançar ao menos 90% da população que faz parte dos grupos prioritários. De acordo com dados da pasta, a vacina pode reduzir entre 60% e 70% dos casos graves de influenza e também ajuda a prevenir mortes.
Inicialmente, a vacinação será destinada aos seguintes grupos prioritários:
- Idosos a partir de 60 anos;
- gestantes;
- crianças entre 6 meses e 6 anos;
- trabalhadores da saúde;
- puérperas;
- professores dos ensinos básico e superior;
- povos indígenas;
- pessoas em situação de rua;
- profissionais das forças de segurança e de salvamento;
- profissionais das Forças Armadas;
- pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
- pessoas com deficiência permanente;
- caminhoneiros;
- trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
- trabalhadores portuários
- funcionários do sistema de privação de liberdade;
- e população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (com idade entre 12 e 21 anos).
A vacina contra a influenza de 2025 contém as cepas H1N1, H3N2 e B. O Ministério da Saúde esclarece que o imunizante pode ser administrado junto a outras vacinas previstas no Calendário Nacional de Vacinação. No entanto, é contraindicado para crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de anafilaxia grave após doses anteriores.