VÍDEO: Funcionário se nega a participar de culto evangélico e é demitido

Caso viralizou nas redes sociais pela imposição religiosa no ambiente de trabalho

Um funcionário da Loovi Seguros foi demitido após recusar participar de um culto evangélico fora do expediente. O incidente foi registrado em vídeo pelo próprio trabalhador e rapidamente se espalhou nas redes sociais, gerando discussões sobre liberdade religiosa no ambiente de trabalho.

No vídeo, o presidente da empresa confronta o funcionário por sua decisão, dizendo: "Se você não está bem para ficar num culto, você não está bem para estar na empresa." O funcionário mantém sua posição e se retira do local.

A Loovi Seguros, recentemente notificada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) por propaganda enganosa e práticas irregulares, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido.

Especialistas apontam que a legislação trabalhista brasileira garante a liberdade religiosa e proíbe a coação religiosa no ambiente de trabalho. Empresas que impõem práticas religiosas aos seus funcionários podem ser responsabilizadas judicialmente por danos morais e discriminação.

Esse tipo de situação não é isolado. Em Florianópolis, um promotor de eventos recebeu uma indenização de R$ 25 mil após ser demitido por se recusar a participar de cultos evangélicos promovidos pelos donos da empresa.