Uma história de desaparecimento e agonia teve um desfecho trágico e insólito na Espanha. Agostina Rubini Medina, uma universitária de 24 anos, desapareceu em Maiorca, uma ilha espanhola no Mar Mediterrâneo, no dia 2 deste mês. Naquela noite, ela participava de uma festa com vários turistas e, após ingerir uma quantidade significativa de álcool, nunca mais foi vista.
Familiares e amigos disseminaram cartazes pelas Ilhas Baleares, fazendo amplos apelos por ajuda, enquanto passavam as últimas três semanas em busca da estudante. No entanto, uma investigação policial divulgada nesta terça-feira (22) revelou um desfecho horrendo.
Testemunhas relataram que Agostina foi vista falando ao telefone perto de um grande contentor de lixo. Um homem que passava pelo local naquela noite observou uma bolsa e uma blusa femininas dispostas de maneira ordenada ao lado do coletor. O rastreamento do sinal do celular revelou que o aparelho emitiu sinal por mais de meia hora no exato local do contêiner, antes de dar os últimos sinais na usina de processamento de lixo do município. O trajeto do celular coincidiu com o percurso do caminhão de coleta.
Após a coleta, todo o material foi prensado, triturado e incinerado na usina. Durante a busca pelo local, peritos encontraram vestígios de material biológico humano, além de cinzas que aparentavam ser de corpos cremados. Esses materiais foram enviados para análise de DNA, mas a polícia acredita já ter certeza de que se tratam de restos de Agostina.
Os investigadores indicam que a principal hipótese é que a universitária deixou cair algo no contentor. Em estado de embriaguez e sem noção do perigo, ela pode ter entrado na lixeira para recuperar o objeto perdido, mas provavelmente passou mal ou desmaiou ao cair, permanecendo inconsciente até ser removida com o lixo.