Por Oscar de Barros
Sou católico, praticante à minha maneira!
Respeito todas as outras manifestações de fé.
Já fui em terreiro de religião afro e a cultos protestantes. Respeito também os ateus. Cada individuo deve crer naquilo que quiser. Ninguém coletivamente falando é dono de razão religiosa. Cada indivíduo é senhor de si para traçar seu destino espiritual.
O viver em sociedade nos impõe o Estado, os impostos e os governos. Eles são uma necessidade. Acredito neles, mas somados com outro conceito, o da democracia.
Estado e religião não devem ser misturados.
Não devem, mas aqui ou acolá, ou melhor, frequentemente, são misturados.
O Piauí tem em Mão Santa um político que costumeiramente desrespeita o segundo mandamento bíblico: “Não tomarás em vão o nome do Senhor teu Deus, pois o Senhor não deixará impune quem tomar o seu nome em vão.”
Todos os anos, na época do aniversário de Teresina e do Piauí, Firmino Filho e Wellington Dias promovem missas e cultos para celebrar estas datas.
Desnecessário. O Estado é laico!
Se muito, um culto ecumênico.
Mesmo assim estariam desrespeitando o cidadão ateu que paga impostos e vota.
Em repartições públicas nos municípios, nos estados e na União não deveria haver imagens religiosas (viu STF?).
O Estado deve ser conquistado por aquele que apresente as melhores propostas de realizações no campo da ação estatal e não de ações religiosas.
Voto em prefeito, governador e presidente. Meus padres, bispos e papas são decididos sem meu voto e assim está bom.
O atual governo brasileiro é um Mão Santa ampliado. Além de toda hora usar o Santo Nome em vão ainda o fazem com as mãos sujas de sangue.
Internacionalmente, um maluco invadiu a sede do governo da Bolívia com uma bíblia não mão, após mais um golpe na velha América Latina. Voltamos às Cruzadas ?
É o apocalipse!!!