Teresina faz manifestação contra Bolsonaro

Participaram do protesto sindicalistas, representantes de partidos políticos, estudantes e população em geral

Foto: Lívia Ferreira /G1
Manifestantes pararam na escadaria da Igreja São Benedito, Centro de Teresina

G1- Manifestantes fizeram um ato contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na manhã deste sábado (29), em Teresina. Participaram do protesto sindicalistas, representantes de partidos políticos, estudantes e população em geral. 

A concentração começou por volta de 8h na Praça Rio Branco, no Centro da capital. Em seguida, às 9h30, eles percorreram as principais ruas da região, passando pelo Palácio da cidade, sede da Prefeitura de Teresina, e pelo Palácio de Karnak, sede do Governo do Estado.

Foto: Lívia Ferreira/G1
Concentração aconteceu na Praça Rio Branco, Centro de Teresina

A manifestação será encerrada no cruzamento da Avenida Frei Serafim com a Rua Coelho de Resende.

Os manifestantes pediam a vacina contra a Covid-19, políticas públicas contra o desemprego, a defesa do auxílio emergencial e o repúdio contra a política econômica e as privatizações feitas pelo governo Bolsonaro.

“Estamos lutando para que o governo possa apresentar uma política de geração de emprego, de renda, de proteção às pessoas mais humildes. A fome assola e o desemprego está levando o país ao passado, há 20 anos, quando se tinha até estado de desnutrição. Então, hoje, estamos buscando sensibilizar à sociedade que ela pode contribuir nessa luta para derrubar este governo. Na nossa avaliação, não conseguimos progredir com esse governo”, afirmou o representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Paulo Bezerra.

Foto: Lívia Ferreira/G1
Manifestantes pediram vacina durante ato na capital piauiense

Além disso, representantes do movimento estudantil participaram da manifestação para reivindicar mais recursos para as universidades públicas. O orçamento do Ministério da Educação (MEC) destinado às universidades federais em 2021 teve redução de 37% nas despesas discricionárias, se comparadas às de 2010 corrigidas pela inflação.

Após sucessivos cortes nos orçamentos, a Universidade Federal do Piauí (UFPI) e o Instituto Federal do Piauí (IFPI) informaram que podem ter o funcionamento comprometido.A UFPI tem previsão de redução de mais de R$ 30 milhões este ano. No IFPI, 59% do orçamento da instituição foram bloqueados.

"Lutamos contra os cortes nas universidades que o Bolsonaro tem colocado, o sufocamento das instituições, as forçando a fecharem, elas que são as principais pesquisadoras e interessadas a produzir uma saída do país da pandemia", relatou a estudante Brenda Marques, representante do coletivo Afronte.