A Prefeitura de Teresina está acompanhando, através de pesquisas, a evolução da Covid-19 na capital. De acordo com os dados da 14ª etapa da pesquisa de investigação sorológica, o número de pessoas imunes à Covid-19 em Teresina chegou 93.230 e é maior do que o total de infectantes, que é de 20.151. De acordo com os dados, a doença não está mais em expansão na cidade, onde a taxa de transmissão do vírus, o R-zero, está em 0,61.
Nesta etapa, pela primeira vez, o número de infectados imunes foi maior que o de infectados ativos. Ou seja, a quantidade de pessoas que já testaram positivo e que agora estão, teoricamente, imunes e não contraem nem transmitem mais o vírus, é maior que o número de pessoas que estão ou estiveram doentes e continuam transmitindo a doença. Na pesquisa anterior, eram 102 mil com o vírus ativo e 83 mil imunes.
Mesmo com os dados positivos nessa etapa da sondagem, a doença ainda está em um patamar elevado e é preciso ter respeito e disciplina em relação às regras de isolamento. “É importante ressaltar que a doença não desapareceu, embora tenhamos uma menor quantidade de casos. Ainda temos que ter muita precaução e continuar com os cuidados, especialmente porque estamos na fase de transição, reabrindo as atividades econômicas”, lembrou Firmino.
Nesta quinta (23) através de suas redes sociais, o prefeito Firmino Filho falou sobre o assunto:
14ª etapa da pesquisa
93 mil imunes e 88 mil com vírus ativo
Outro dado importante também foi apresentado: o total de pessoas que ainda não desenvolveu imunidade e que está com o vírus ativo no corpo. Isso indica infecção recente, há cerca de uma semana, por exemplo. Pela primeira vez, esse dado apresentou queda. Ao todo, o número caiu 35% na última semana, totalizando 20 mil pessoas nesta situação na capital.
Diante disso, o R0, índice que indica quantas pessoas um paciente infectado está contaminando, ficou em 0,66.
"A gente consegue ver isso claramente porque o número de infectados está caindo. O objetivo sempre foi manter esse índice abaixo de 1, que indica que uma pessoa infectada não está transmitindo para mais pessoas", disse Firmino Filho.