Temer fez reforma trabalhista, 4 anos depois tudo está pior

Ele, assim como todo liberal, prometeu melhorias mas elas não chegaram

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Michel Temer

Quatro anos depois, a reforma trabalhista criada no governo Temer não gerou o “boom” de empregos que havia sido prometido. O projeto prometia dois milhões de vagas em dois anos e seis milhões em dez. Dados do IBGE, entretanto, mostram que o desemprego está maior, ao contrário do que foi propagandeado.

No trimestre que terminou em julho, a taxa de desocupação ficou em 13,7%. O número é quase 2% a mais do que os 11,8% registrados em 2017. No tempo em que dura a reforma trabalhista, o total de desempregados saltou de 12,3 milhões para 14,1 milhões.

O texto foi sancionado por Michel Temer em julho de 2017 e entrou em vigor em novembro do mesmo ano. No ano passado, o próprio ex-presidente admitiu que os ministros superestimaram os números, segundo o UOL.

Além do aumento de empregos, Temer prometia reduzir a informalidade. Também não aconteceu. Segundo o IBGE, antes das novas regras, a taxa era de 40,5%. Entre maio e julho de 2021, a proporção é de 40,8%.

Jair Bolsonaro já tentou duas vezes aprovar uma nova reforma trabalhista, mas foi barrado no Congresso Nacional. Sua ideia mais recente foi criar modalidades de trabalho sem carteira assinada, férias, 13º salário e FGTS.