Ontem, publicamos aqui no pensarpiaui duas materias sobre protocolos no tratamento da covid-19.
A primeira foi: O Conselho Regional de Medicina e a polêmica de médicos piauienses
E a segunda: Estão trocando o artigo científico por lives na internet
No primeiro trabalho através de video é cobrado do CRM e outras organizações médicas um posicionamento sobre a polêmica instaurada no Piauí.
Claro, CRM e CFM, no início da pandemia, já tinham emitido parecer sobre o uso da hidroxcloroquina.
O problema é que um grupo de médicos do Piauí começou a usar a internet e outros meios de comunicação para propagandear um tratamento para a covid-19 baseado em indicações da médica piauiense radicada na Espanha, Marina Bucar e usando experiencia da cidade de Floriano como exemplo de sucesso.
A discussão levantada pelo grupo de médicos do Piauí tomou volume a ponto de Floriano ter recebido a visita de uma Ministra de Estado e o assunto ter se judicializado. Sim, o Ministério Público Federal impetrou ação civil pública para que o Estado do Piauí e o município de Teresina adotassem o Protocolo Covid-19 com a adoção dos medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina para os pacientes infectados com o novo coronavírus, sob pena de pagamento de multa.
Ainda ontem, a prefeitura de Teresina se comunicou através de oficios assinados pelo prefeito Firmino Filho com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira, Sociedade Brasileira de Infectologia, Conselho Federal de Medicina e Conselho Regional de Medicina do Piauí.
Os quatro documentos tem o mesmo teor. O prefeito faz o histórico da situação e termina solicitando das entidades posicionamento sobre a situação e qual posição, dentro de critérios médicos e cientificos, a prefeitura deve seguir.
Portanto, a cobrança que o pensarpiaui fez ao CRM e ao CFM está corretissima. A prefeitura de Teresina também pede a eles e a outras organizações médicas um posicionamento a respeito do assunto.
Sobre esta polêmica o Governo do Estado do Piauí emitiu posição através de nota. Confira: