A administração do prefeito Silvio Mendes (União Brasil), em Teresina, acumula sinais de desgoverno e ineficiência. Desde o início do mandato, a gestão demonstra dificuldades em áreas cruciais, como transporte, saúde, limpeza urbana e, mais recentemente, cultura.
Um dos primeiros atos do prefeito foi destinar recursos públicos a empresários do setor de transporte coletivo, mesmo sem a devida contrapartida: os ônibus seguem circulando em número reduzido, e o sistema continua mergulhado no caos, com prejuízos diários para a população trabalhadora da capital.
Na área da saúde, diante da grave crise enfrentada pelo setor municipal, Silvio Mendes não hesitou em recorrer ao governo federal — o mesmo que sua base política costuma atacar — em busca de ajuda financeira e estrutural, escancarando a fragilidade de sua gestão.
Já na limpeza urbana, Teresina enfrentou paralisações por parte dos trabalhadores da coleta de lixo, reflexo de uma administração que parece incapaz de garantir o básico. A cidade, em muitos bairros, lembra um lixão a céu aberto.
Como se não bastasse, a Rádio FM Cultura de Teresina — vinculada à Fundação Cultural Monsenhor Chaves, ligada à Prefeitura — está fora do ar há mais de uma semana, sem qualquer explicação convincente. O silêncio da emissora pública simboliza a negligência da atual gestão com a cultura local.
A pergunta que fica é: como confiar num prefeito que não consegue sequer manter uma rádio pública em funcionamento? A resposta parece estar nas ruas de uma capital marcada, hoje, pelo abandono e pela omissão