Muitos falam que o debate da cloroquina foi politizado.
É preciso ser claro: o Conselho Federal de Medicina e os CRMs não se opõem ao uso da cloroquina. Como decisão de cada um dos médicos do Brasil, é uma medicação que pode ser prescrita.
É desconhecido o poder público, municipal ou estadual, que tenha proibido médico de prescrever tal medicação.
Quem politizou o assunto foi o senhor Jair Bolsonaro, presidente do Brasil.
Desde o primeiro momento desta crise sanitária ele se tornou o garoto propaganda deste medicamento. Que interesses tem o presidente com o uso em massa de tal medicação?
Com a vida dos brasileiros, ele não tem interesse. Se tivesse, apoiava seus ministros da Saúde (Mandeta/Nelson).
Se tivesse, tinha agilizado o pagamento do Auxílio Emergencial.
Se tivesse, tinha anunciado um plano audacioso de combate ao coronavírus.
Bolsonaro se limitou a propagandear um medicamento que comprado em massa enriquecerá alguns poucos.
Além da cloroquina, Bolsonaro tem falado muito em desemprego. Sofisma!!!!
Na realidade, neste caso ele é apenas um porta voz de interesses comerciais. Ele fala pela boca do dono da Havan, do dono da Riachuelo e outros mais. Na verdade, eles e Bolsolnaro querem os trabalhadores na linha de frente do contato com o coronavírus. Bolsonaro ou os empresários que representa, se contaminados, a situação financeira que possuem, garantirá leitos particulares com ventiladores, se necessário for.
Que medidas, antes da pandemia, Bolsonaro havia anunciado para o combate do desemprego? Quais eram os planos dele?
Essas falas atuais do presidente sobre desemprego é apenas mais um embuste!
Voltando a cloroquina. É necessário ser repetitivo!
NÃO HÁ PROIBIÇÃO DO USO DO REMÉDIO.
Qualquer profissional médico pode prescreve-lo. Bolsonaro deseja impor ao médico que não quer usar o medicamento, a prescrição à força.
Um paraquedista que foi expulso do Exército Brasileiro quer dar lições a médicos.
Senhores analistas: quem politizou o assunto foi Jair Bolsonaro, presidente do Brasil.