Quem é Igor Viana, influenciador que desviou doações da filha com paralisia cerebral

A criança foi encaminhada aos avós pelo Conselho Tutelar de Anápolis (GO).

Acusado de maus tratos contra Sophia Viana, sua filha de 2 anos com paralisia cerebral, e de desviar doações para a criança, o influenciador Igor Viana (24) é investigado pela Polícia Civil junto de sua ex-mulher, Ana Santi (22). A criança foi encaminhada aos avós pelo Conselho Tutelar de Anápolis (GO).

Ele, que sinaliza ter orgulho de ser “pai da Soso” nas redes sociais e se diz “servo de Deus”, ficou conhecido nas redes por uma fala machista e polêmicas. Em 2020, ele publicou um vídeo dizendo que não se relaciona com mulheres que têm menos de 50kg e afirma ter “nojo” e “passar mal” ao ver mulheres com estrias.

Em 2022, Viana se envolveu em outra polêmica ao denunciar um homem que teria entrado em sua casa. Na ocasião, ele alegou que foi hostilizado e que era bissexual, chamando o ataque de homofobia.

O influenciador se tornou viral de fato com o nascimento de Sophia, já que a mãe da criança, Ana, era amiga de Igor quando ficou grávida e teve que realizar cinco testes de DNA para descobrir que ele era o pai. A ex-mulher dele, que também é influenciadora, possuía uma conta na plataforma de assinatura de conteúdos adultos Onlyfans à época.

Além da via nas redes, Igor também faz apresentações em shows de stand up e vinha investido em sua carreira como rapper, chegando a anunciar uma suposta parceria com o DJ Alok. Ele também gerou revolta em Anápolis por zombar de músicos da região.

O influenciador virou alvo da Polícia Civil por suspeita de desviar dinheiro de doações para a filha e causar constrangimento à criança. A delegada responsável pelo caso, Aline Lopes, afirma que ele compartilha a rotina da filha nas redes em tom de deboche e chegou a chamá-la de “inútil” em uma publicação.

A apuração da polícia apontou que Ana também fez uso do dinheiro desviado pelo ex-marido, investindo os valores em procedimentos estéticos. Ela não vivia com a criança e tinha as contribuições como sua principal fonte de renda, segundo a investigação.

Com informações do DCM