PT quer reforçar segurança de Lula contra atentados

Partido tem discutido internamente sobre a possibilidade de ataque de bolsonaristas ou milicianos a Lula na campanha eleitoral de 2022

Foto: MST
"Lula Livre, Brasil Livre"

O PT está discutindo um reforço na segurança de Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha eleitoral de 2022.

A discussão desenvolve-se discretamente no interior do partido. A radicalização no ambiente político e a agressividade dos bolsonaristas são percebidas como um risco à segurança pessoal de Lula. 

Reportagem da Folha de S.Paulo publicada nesta segunda-feira (26) destaca que "não é segredo para ninguém que uma parcela expressiva da base bolsonarista é entusiasta de armas" e que essa base, tal como Jair Bolsonaro, "preconiza o uso da violência".

São notórias as relações do bolsonarismo com milicianos e setores mais radicais de polícias estaduais. 

Alguns dirigentes petistas já queriam o reforço na segurança logo agora, na pré-campanha, mas Lula vetou tal ideia. Como ex-presidente da República, Lula tem direito a uma escolta de quatro agentes da Polícia Federal e dois motoristas com carros oficiais.