Protestos contra morte de congolês se espalham pelo país neste sábado

Espaço na orla da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, será transformado em memorial e administrado pela família de Moïse

Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles
O congolês Moïse Kabagambe foi espancado e morto em frente ao quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca (RJ), em 24 de janeiro

Um ato pela morte do congolês Moïse Kabagambe em frente ao quiosque Tropicália, onde ele foi morto a pauladas, na Barra da Tijuca, zona oeste da Cidade, reúne dezenas de pessoas em uma manifestação pacífica. Mais protestos ocorrem em cidades como Brasília e São Paulo, entre outras, para marcar o brutal assassinato no último dia 24 e lutar contra o racismo e a xenofobia.

Moïse trabalhava prestando serviço aos quiosques Tropicália e Biruta, que seguem interditados e serão transformados em memorial à cultura africana. Os quiosques passarão a ser administrados pela família do refugiado.

Foto: Reprodução
Moïse Kabagambe

No Rio de Janeiro, amigos, parentes e representantes do movimento negro cobram respostas rápidas e contundentes da Justiça para o caso que chocou a comunidade africana e teve repercussão internacional. A motivação do crime é investigada por policiais da Delegacia de Homicídios da Capital.

Em Brasília, manifestantes reuniram-se no Palácio Itamaraty, na Esplanada dos Ministérios. Veja imagens:

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Justiça por Moïse

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Protesto contra morte de congolês ocorre no Palácio Itamaraty, na Esplanada dos Ministérios

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Justiça por Moïse

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Manifestante se emociona

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Protesto

Identificados pelas câmeras de segurança do quiosque, três agressores flagrados estão presos e cumprem prisão provisória no Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte. A polícia, a princípio, os indiciou por homicídio duplamente qualificado.