Um ato pela morte do congolês Moïse Kabagambe em frente ao quiosque Tropicália, onde ele foi morto a pauladas, na Barra da Tijuca, zona oeste da Cidade, reúne dezenas de pessoas em uma manifestação pacífica. Mais protestos ocorrem em cidades como Brasília e São Paulo, entre outras, para marcar o brutal assassinato no último dia 24 e lutar contra o racismo e a xenofobia.
Moïse trabalhava prestando serviço aos quiosques Tropicália e Biruta, que seguem interditados e serão transformados em memorial à cultura africana. Os quiosques passarão a ser administrados pela família do refugiado.
No Rio de Janeiro, amigos, parentes e representantes do movimento negro cobram respostas rápidas e contundentes da Justiça para o caso que chocou a comunidade africana e teve repercussão internacional. A motivação do crime é investigada por policiais da Delegacia de Homicídios da Capital.
Em Brasília, manifestantes reuniram-se no Palácio Itamaraty, na Esplanada dos Ministérios. Veja imagens:
Foto: Metrópoles
Identificados pelas câmeras de segurança do quiosque, três agressores flagrados estão presos e cumprem prisão provisória no Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte. A polícia, a princípio, os indiciou por homicídio duplamente qualificado.